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Daniel Alves chora em depoimento e alega que não forçou nenhum tipo de relação

Jogador disse que sexo foi consensual e declara que não é violento

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Acusação aconteceu em 2022 (Foto: ALBERTO ESTÉVEZ / POOL / AFP)

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O ex-jogador Daniel Alves prestou depoimento nesta quarta-feira (7), diante do julgamento do caso de abuso sexual, no qual é acusado. Segundo o lateral, ele não forçou a menina a fazer sexo e que toda a relação foi consensual.

Conforme o depoimento de amigos, Daniel Alves confirmou que estava com eles desde a parte da tarde até a noite. O ex-jogador disse que, no dia, fazia muito tempo que ele não via seus amigos. Além disso, ele afirmou que bebeu cerca de duas garrafas de vinho, um copo de uísque e uma rodada de gim tônica.

- Sai com meus amigos para comer juntos. Era umas 14h30. A princípio íamos só comer. Fazia muito tempo que não nos víamos, então ficamos mais tempo. Pedimos 5 (garrafas) de vinho, um uísque, um saquê. (Tomei) mais ou menos uma e meia, duas garrafas de vinho, um copo de uísque. Depois de sair do restaurante, fomos direto ao bar. Ficamos aí um tempo, tomando uma rodada de gim tônica - relatou Daniel.

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Após disso, eles foram para a boate Sutton, onde supostamente aconteceu o crime. Segundo Daniel, só ficou ele e Bruno, e os outros amigos foram para casa. Eles chegaram por volta de 2 a 3 da manhã.

- Quando saímos daí, nós fomos ao Sutton. Eu e Bruno seguimos, os outros foram para casa. Entre 2 a 3 da manhã. Eu entrei na discoteca e os funcionários me levaram para a reserva da mesa 6. Depois pedi para trocar para a 7 porque a 6 estava longe da pista de dança - contou Daniel.

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Bruno Brasil, amigo de Daniel Alves, chegando para o segundo dia de julgamento (Foto: LLUIS GENE / AFP)

Depois de se acomodar na boate, segundo Daniel, Bruno foi quem chamou as meninas para a mesa deles, e que ele e a menina haviam dançado de forma respeitosa.

- Quando chegamos na sala reservada, estávamos eu e Bruno dançando e seguimos por um tempo. Estavam duas meninas lá e ficaram por um tempo. Bruno que chamou as meninas. Um garçom trouxe o champanhe que havíamos pedido. Dançávamos bem próximos, de forma respeitosa. Sim, acho que elas sabiam que era eu porque mais de uma vez me pediram para tirar foto - relatou.

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Daniel disse no depoimento que ele e a menina começaram a "dançar mais próximo", até que ele assume que colocou a mão na parte íntima dela. Neste momento, ele a chamou para o banheiro e ela havia aceitado.

- Ficamos dançando pegado. Por um tempo a dançar mais próximo, começou a roçar suas partes nas minhas. Coloquei a mão e quando começou a pressão sexual, falei para ir ao banheiro, e ela disse que tudo bem. Não falou nada - declarou o atleta.

Agora no banheiro, o jogador disse que todos os atos foram consensuais. Ele ressaltou que em nenhum momento forçou ela a fazer sexo oral e que ela não havia dito nada.

- Baixei as calças, sentei no vaso sanitário, ela se ajoelhou e começou a me fazer sexo oral. Ela estava na minha frente e começamos a relação. Lembro que ela sentou em mim. Não sou um homem violento. Não a forcei a praticar sexo oral forçadamente. Ela não me disse nada. Estávamos desfrutando os dois e nada mais.

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Daniel Alves diz se recordar apenas de quando chegou em casa e que soube das acusações por meio da impresa, já que teve seus contratos rompidos e contas bloqueadas. Ao fim do depoimento, o ex-jogador chorou e bebeu um pouco de água.

- Quando cheguei em casa, lembro que ela (a esposa Joana Sanz) estava em casa na cama e dormi na sequência. Sim, estou dizendo o mesmo que das outras vezes. Soube pela imprensa que estavam me acusando - contou Daniel.

Após o depoimento de Daniel Alves, a promotoria convidou a denunciante a dpor novamnte. A jovem reforçou que o ex-jogador agiu de forma violenta e que "viveu uma situação de terror".

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