Daniel Alves será encaminhado para julgamento por agressão sexual
A Justiça alega que já existem provas suficientes
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O Tribunal de Barcelona, na Espanha, afirmou que irá encaminhar Daniel Alves a julgamento por agressão sexual. O crime do qual o jogador é acusado aconteceu em dezembro de 2022, em uma boate na cidade catalã, contra uma jovem de 23 anos.
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O despacho feito pela Justiça alega que o processo já reúne uma série de elementos suficientes para encaminhar o lateral a julgamento por agressão sexual. A condução de Daniel Alves deve acontecer após todas as testemunhas e a vítima prestarem depoimento.
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- Consideramos que existem indícios suficientes para acordar a abertura do julgamento oral nos termos que solicita o Ministério Fiscal e a acusação particular, conforme o previsto no art. 645.2 LECrim. As manifestações de presunção de vítima, as declarações das testemunhas e relatórios periciais que constam devem ser considerados como suficiente para tal efeito - diz o documento.
Como próximo passo, a defesa e a acusação têm cinco dias úteis para elaborarem e apresentarem suas decisões pela absolvição ou condenação de Daniel Alves e, em caso de condenar, qual pena deve ser aplicada.
Apesar da decisão do Tribunal, o julgamento ainda não tem previsão para acontecer.
RELEMBRE O CASO
Daniel Alves está preso na Espanha desde o último dia 20 de janeiro. O jogador teria agredido sexualmente uma mulher de 23 anos em uma festa no dia 30 de dezembro de 2022. A Justiça espanhola ordenou a prisão do atleta depois de ouvir depoimentos contraditórios do brasileiro. Ao longo da investigação, o ex-Barcelona apresentou diferentes versões sobre o caso. Na última delas, admitiu que teve relações sexuais com a acusadora, mas afirmou que isso aconteceu de forma consensual.
Inicialmente, Daniel Alves foi preso no Centro Penitenciário Brians I, mas foi transferido para o Brians II três dias depois da detenção. A cadeia fica localizada no município Sant Esteve Sesrovires, a 40 km de Barcelona. O lateral trocou de representantes durante a investigação - o advogado que defendia o brasileiro alegou que o caso "estava perdido".
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