‘Se decidisse desafiar Bolsonaro, a Seleção entraria para a história’, dispara Guilherme Boulos
Político acredita que, caso atletas e comissão do Brasil boicotassem jogos da Copa América, dariam recado 'histórico': 'Longe de ter alguém como Reinaldo ou Sócrates no elenco'
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O poítico do PSOL-SP Guilherme Boulos deixou sua análise sobre o atual cenário da realização da Copa América no Brasil. Na visão de Boulos, a Seleção, com seus jogadores e membros da comissão técnica, perderam uma "chance de ouro" ao aceitar que a competição seja disputada nacionalmente: "Tite não é João Saldanha".
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- É verdade, como lembrou Juca Kfouri (jornalista), que Tite não é João Saldanha. E estamos longe de ter alguém como Reinaldo ou Sócrates em nosso elenco. Mas, se decidisse hoje desafiar Bolsonaro, a Seleção entraria para a história. Perderam uma oportunidade de ouro - escreveu ele no Twitter.
O ex-treinador da Seleção João Saldanha era escritor, jornalista e crítico da ditadura brasileira, que durou nas épocas de 1964 até 1985. Reinaldo, ídolo do Atlético-MG, por exemplo, foi outro atleta, como o corintiano Sócrates, que utilizava sua fama para expressar suas opiniões políticas.
A pontuação feita pelo político abraça o contexto onde o presidente da República, Jair Bolsonaro, atualmente sem partido, confirma a realização da Copa América no Brasil, enquanto os jogadores, outros políticos, jornalistas e o treinador da Seleção, Tite, são contrários ao evento. Um boicote possível dos atletas chegou a ser negado.
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