‘Deixei de ser goleiro para ser o jogador que foi chamado de macaco’, desabafa Aranha
Programa 'Estação livre' debate, na TV Cultura, ações de racismo dentro do esporte com o ex-goleiro Aranha, de Santos, Palmeiras, Atlético-MG e Ponte Preta
- Matéria
- Mais Notícias
O Estação Livre desta sexta-feira recebe o ex-goleiro Aranha para falar sobre racismo no esporte. O programa inédito, apresentado por Cris Guterres, também aborda o preconceito dento do universo do futebol feminino. Para falar sobre o tema, a atração conta ainda com a presença de Adilson Moreira, que é doutor em Direito Constitucional. A atração vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.
+ TABELA: Confira os resultado dos jogos desta semana na Copa do Brasil
Relacionadas
+ Começou o Brasileirão! Conheça o aplicativo de resultados do LANCE!
Mário Lúcio Duarte Costa, mais conhecido como Aranha, foi considerado o melhor goleiro do Campeonato Paulista em 2008, mas começou treinando em uma escolinha de futebol em sua cidade natal, Pouso Alegre, em Minas Gerais. No programa, ele comenta:
- Eu praticamente deixei de ser goleiro para ser o "jogador que foi chamado de macaco".
+ Arboleda em festa clandestina: veja atletas que aprontaram na quarentena
Para falar sobre a discriminação racial nos diferentes esportes populares do Brasil, Cris Guterres conversa com o professor Adilson Moreira, doutor em Direito Constitucional, que conta com um histórico acadêmico que sempre foi voltado para a garantia dos Direitos Humanos e estudos antidiscriminatórios.
- O objetivo fundamental da narrativa da democracia racial é impedir o estabelecimento de qualquer tipo de conexão entre a opressão negra e o privilégio branco - diz Adilson.
A primeira reportagem do programa fala sobre Rogério Clementino, primeiro negro a integrar uma equipe brasileira de hipismo e participar no Adestramento na história das Olimpíadas.
O Estação Livre segue para os esportes aquáticos e conta a história de Edvaldo Valério e de Etiene Medeiros. Edvaldo, um garoto que cresceu na periferia da capital baiana e foi o primeiro homem negro a ganhar uma medalha da natação brasileira nos Jogos Olímpicos. E Etiene, que começou a nadar para anemizar a asma e que atualmente é recordista mundial dos 50 metros costas em piscina curta tendo alcançado o triunfo em Doha 2014.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias