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Denílson comenta bloqueio de bens de Belo: ‘Não dá é olhar ele fazendo a vida normal, me devendo milhões’

Ex-jogador e comentarista disse que, por enquanto, Belo continua devendo a ele, que segue com vontade de receber<br>

Montagem - Denílson e Belo
Não há mais como Belo recorrer da sentença (Foto: Reprodução)

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) bloqueou a arrecadação do cantor Belo com a venda de ingressos referentes a dois shows realizados em comemoração ao Dia dos Namorados e ordenou a transferência do valor para a quitação da dívida com o ex-jogador e comentarista da Band.

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Diante do fato novo na briga judicial que já perdura por anos, Denílson disse que, por enquanto, Belo continua devendo a ele, que segue com vontade de receber.

- A decisão da Justiça já tem há anos. Um assunto que não mudou dos últimos anos. [O Belo] continua me devendo e eu continuo querendo receber. Simples assim - disse, ao 'Uol Esportes'.

- Isso [bloqueio pelo TJ-SP] é o que estamos tentando fazer pra receber. O que não dá é ficar olhando ele fazer a vida normal me devendo milhões. Isso não dá - completou.

Entenda o caso:
Em 2017, o juiz Carlo Mazza Britto Melfi, da 5ª Vara Cível da Comarca de São Bernardo do Campo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) determinou o bloqueio e penhora de R$ 4.770.811,83 do cantor Belo, em ação a favor do ex-jogador Denílson. O atual comentarista do Grupo Bandeirantes entrou na justiça por danos morais após Belo deixar o grupo Soweto no momento em que ele comprou os direitos da banda.

​Na década de 1990, Belo e Denílson eram amigos e esta amizade acabou se transformando em parceria comercial. No ano de 1998, o ex-jogador comprou os direitos da banda de pagode Soweto, que tinha o cantor como vocalista - a banda despontava no cenário musical pelo Brasil, com músicas como "Farol das Estrelas", "Não Foi A Toa" e "Tudo Fica Blue", pertencentes ao álbum "Farol das Estrelas". Belo acabou deixando o grupo em 2000. Confira a cronologia do assunto clicando aqui.

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