Denílson relembra briga na Justiça com Belo e faz nova cobrança: ‘Não é uma brincadeira’
Ex-jogador reclamou sobre dívida do cantor que virou meme na internet
O ex-jogador Denílson esteve presente no podcast "Benja me mucho", do jornalista Benjamin Back, na última semana. Durante a entrevista, o pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira, em 2002, falou sobre o processo que vive na Justiça contra o cantor Belo.
O caso entre os dois voltou a ganhar a atenção da mídia após declarações recentes da mulher do ex-jogador cobrando a dívida do cantor. Denílson comentou o caso e lamentou como o público levou na brincadeira a situação.
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- Alguns valores estão invertidos. Essa história do Belo, que em vários momentos eu contei rindo, brincando, mas no fundo é um negócio sério. Por que fala muito do ser humano. Não posso quebrar um contrato com você, te deve um dinheiro, e você seguir uma vida normal. Como você coloca a cabeça no travesseiro? O negócio tomou uma proporção, e eu sinto que a proporção foi para o lado dos memes, e não é uma brincadeira. É algo sério - disse o ex-jogador.
O pentacampeão ainda declarou que não vai desistir do caso e vai continuar a batalha na Justiça. A briga judicial já existe há mais de 20 anos, e até o momento não foi concluída.
- Ele não me pagou. E não é normal não pagar. Não tem mais a ver com a Justiça. A Justiça fez a parte dela, deu causa ganha. Agora é só pagar. Minha conta é x, só deposita... Ele continua me devendo, e não me deve pouco, não. E o pior é falarem: 'esquece isso aí!'. Esquecer isso aí? Não vou esquecer. Ele me deve milhas, e não é pouco não. Como vou esquecer? Pode ser que meus filhos recebam isso aí, mas eu não vou dar sossego, vou continuar. O que é certo é certo, e o que é errado, é errado - concluiu.
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Entenda o caso
Denílson e Belo eram amigos nos anos 90, quando o ex-jogador foi convencido a ajudar o companheiro na carreira musical e comprou os direitos autorais da banda Swoeto, grupo liderado pelo cantor. No entanto, o empreendimento não deu certo e o artista deixou a banda um anos depois após a compra. A decisão gerou uma dívida que beira os R$ 7 milhões.