A diretoria do Guarani anunciou nesta quarta-feira o afastamento do atleta Diego Porfírio, investigado na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás. O jogador foi apontado pelas investigações como um dos participantes de esquema de manipulação de resultados, em partidas do Campeonato Brasileiro.
O lateral-esquerdo confessou o crime em depoimento ao MP-GO. A audiência aconteceu no dia 19 de maio e Porfírio admitiu que aceitou receber R$ 50 mil para ser advertido com um cartão amarelo, no jogo contra o América-MG, pela 25ª rodada do Brasileiro de 2022.
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Antes de ser afastado oficialmente do Guarani, o atleta, de 23 anos, chegou a ficar no banco de reservas nos dois últimos jogos do Bugre, pela Série B. O clube publicou uma nota oficial sobre a atual situação do jogador. Confira abaixo:
- De maneira preventiva, em função dos fatos apresentados na operação "Penalidade Máxima II", o Guarani Futebol, Clube afastou dos treinos o atleta Diego Porfírio, que está emprestado ao clube desde abril deste ano - publicou o clube em nota oficial.
Porfírio declarou que a ligação com os apostadores foi feita através do ex-jogador, Victor Yamasaki Fernandes. Ele seria responsável por aliciar atletas para o esquema, conforme a investigação do MP-GO.
- Eu o conhecia (o Vitor), joguei com ele no Taubaté, sub-17, em 2016. Eu fiz no dia três, no dia 12 ele me mandou pix. R$ 5 mil no pix. Ele me falou que o sócio ia fazer esse R$ 5 mil. Ele me deu e o restante me entregou em mãos - disse o lateral-esquerdo.
A defesa do lateral Diego Porfírio disse que ele "está colaborando com o Ministério Público, fazendo, inclusive, um acordo com o MP-GO para ser testemunha na nova fase da Operação Penalidade Máxima". Além de confessar o delito, o jogador também apontou Alef Manga como outro infrator. O atacante também teria aceitado receber um cartão amarelo na partida contra o América-MG, pela 25ª rodada do Brasileiro de 2022. Ambos os atletas foram advertidos na ocasião.