Eduardo Paes ironiza projeto de lei que impede obras na pista do Nilton Santos
Prefeito do Rio foi as redes sociais contestar posicionamento de alguns deputados; o estádio recebeu apenas um evento da modalidade desde as Olímpiadas da Rio-2016
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O Nilton Santos, estádio do Botafogo, virou pauta política no Rio de Janeiro. Após o projeto de lei dos deputados André Ceciliano e Chiquinho da Mangueira, que pede o tombamento da pista de Atletismo do Estádio Nilton Santos, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, se manifestou sobre o assunto.
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Nas redes sociais, ele questionou o movimento dos parlamentares e ironizou a ação de impedir as obras no local.
- Faz tempo que não vou ao Célio de Barros. Alguém sabe me dizer como está essa importante pista de atletismo? - publicou prefeito do Rio, no Twitter.
Faz tempo que não vou ao Célio de Barros. Alguém sabe me dizer como está essa importante pista de Atletismo?
— Eduardo Paes (@eduardopaes) August 24, 2022
O Estádio de Atletismo Célio de Barros faz parte do Complexo Esportivo do Maracanã, sendo um dos locais de maior tradição no Brasil para a prática do atletismo, inclusive já sediando competições internacionais. O espaço está fechado para práticas esportivas desde 2013. Atualmente, é usado como estacionamento.
OBRAS NO NILTON SANTOS
John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, deseja fazer mudanças estruturais no Nilton Santos. A principal delas passa pelo fim da pista de atletismo e a aproximação das arquibancadas ao gramado.
André Ceciliano (PT) e Chiquinho da Mangueira (Solidariedade) recorreram à Justiça para impedir possíveis obras no local. Os deputados propuseram um projeto de lei pelo tombamento da pista, barrando qualquer alteração no estádio.
No entanto, segundo apuração do LANCE!, o Estádio Nilton Santos já não está no itinerário dos principais eventos de atletismo há algum tempo. O Troféu Brasil de Atletismo, realizado em junho desse ano, foi o primeiro evento realizado no local desde as Olímpiadas da Rio-2016.
O Nilton Santos tem o aluguel mais caro do país em relação a outras pistas - vale lembrar que a realidade do esporte olímpico brasileiro está bem diferente da do futebol. O custo variava entre R$ 80 mil a R$ 100 mil por dia.
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