Enfermeiro é o primeiro do grupo de suspeitos a depor sobre morte de Maradona
O eterno camisa 10 se recuperava de uma cirurgia no cérebro em casa quando teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu
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As investigações sobre a morte de Diego Armando Maradona prosseguem na Argentina. Ricardo Omar Almirón, enfermeiro e uma das últimas pessoas a estarem na presença do ex-jogador em vida, é o primeiro do grupo de suspeitos a depor sobre o caso. Nesta segunda-feira, inicia-se as audiências no Ministério Público local em que os acusados podem responder por "homicídio simples com dolo eventual".
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Almirón é um dos suspeitos mais importantes da investigação. Cuidador noturno de Maradona, o MP acredita que o enfermeiro pode ter mentido sobre as condições do craque horas antes de seu falecimento. Segundo ele, o ex-capitão da seleção argentina respirava regularmente, enquanto a necropsia apontou que Maradona "começou a morrer pelo menos 12 horas antes".
O relatório de junta médica que investiga a morte de Maradona apontou que o argentino foi "abandonado à própria sorte" pela equipe de saúde e ponderou que antes de sua morte, no dia 25 de novembro, o ex-jogador sofreu um "prolongado período de agonia". O relatório realizado a pedido da justiça argentina foi elaborado por uma equipe interdisciplinar constituída de 20 peritos convocados pela Procuradoria-Geral de San Isidro, em Buenos Aires.
Assim, os suspeitos podem ser condenados de 8 a 25 anos de prisão. Além de Ricardo Omar Almirón, o neurocirurgião Leopoldo Luque é uma das peças mais importantes no quebra-cabeça do Ministério Público Argentino. A coordenadora de internação domiciliar Nancy Edith Forlini, o psicólogo Carlos Ángel Díaz e a psiquiatra Agustina Cosachov também são suspeitos da morte de Diego Armando Maradona.
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