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Em entrevista à ESPN, Fernando Fernandes dá lição de vida ao falar sobre vida na cadeira de rodas

Tetracampeão mundial e sul-americano na paracanoagem será o entrevistado do programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, nesta semana. Programa irá ao ar às 22h deste sábado

Bola da Vez Fernando Fernandes ESPN
imagem cameraFernando Fernandes foi ator, esteve na 2ª edição do Big Brother Brasil e se dedica ao kitesurf adaptado (Divulgação/ ESPN Brasil)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/02/2020
09:49

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Fernando Fernandes, tetracampeão mundial e sul-americano na paracanoagem, é o entrevistado do programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, desta semana. O atleta, que já trabalhou como ator e participou da segunda edição do Big Brother Brasil, hoje se dedica ao kitesurf adaptado.

O programa, comandado pelo apresentador André Plihal, irá ao ar às 22h deste sábado no canal ESPN Brasil e pela plataforma WatchESPN. A bancada de entrevistadores foi composta ainda pelos jornalistas Fernando Nardini e Guilherme Costa.

Fernando virou atleta de paracanoagem após sofrer um acidente de carro, em 2009, fato que o deixou paraplégico. Ao abordar o tema no programa, ele compartilhou que não tem mais expectativas sobre levantar da cadeira de rodas.

- Não passa mais pela minha cabeça levantar da cadeira de rodas. Eu sou muito realista dos fatos de como as coisas acontecem. Qual é o poder do esporte na sociedade? Você conseguir a voz, o espaço. A partir do momento que não somos incapazes, ganhamos voz. Com essa voz, você consegue transformar o cenário. Uma brincadeira que eu faço é: quem é o incapaz, eu ou a medicina? Eu pulo de cachoeira de 15 metros, a medicina não consegue ligar 2 pontinhos? - comentou o atleta.

Reconhecido mundialmente pelas suas conquistas no esporte, Fernando questionou a classificação funcional, que serve para dividir os atletas paralímpicos dentro das modalidades de acordo com o seu nível.

- Os testes são muito subjetivos, o que não pode ser. As pessoas podem agir de má fé nos testes. Deveria ser como um sistema de doping, assertivo. Isso é uma coisa que vai frear a visibilidade do esporte, o investimento. Como o patrocinador vai investir em algo que ele não entende? - comentou.

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