Escritório de advocacia que defendia mulher que acusou Neymar diz que ela apresentou versões diferentes
Em documento, advogados relataram que primeiro a suposta vítima disse que tinha sido agredida pelo jogador, mas depois fez Boletim de Ocorrência denunciando estupro
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O caso em que Neymar é acusado de estupro ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira. Em documento divulgado pelo "Jornal Nacional, da "TV Globo", o escritório de advocacia que defendia a mulher que fez a denúncia contra o jogador diz que ela apresentou versões diferentes do caso e por isso rescindiu o contrato com a suposta vítima.
O escritório Fernandes e Abreu Advogados afirma que a mulher disse que foi agredida, e não estuprada. Segundo os advogados, a mulher disse primeiramente que tinha feito sexo consensual, mas que durante o ato Neymar teria ficado violento e a agrediu. Porém, depois deu queixa na delegacia relatando o caso como estupro.
- No dia 31 de maio de 2019, registrou um Boletim de Ocorrência no qual capitulou o fato ocorrido como 'estupro', ou seja, alegação totalmente dissociada dos fatos descritos por você aos nossos sócios, já que sempre afirmou que a relação mantida com Neymar Jr. foi consensual, mas que, durante o ato, ele havia se tornado uma pessoa violenta, agredindo-a, sendo esse o fato típico central (agressão) pelo qual ele deveria ser responsabilizado cível e criminalmente - diz o documento dos advogados.
Ainda segundo o "Jornal Nacional", a atual advogada da mulher que acusa o jogador rebate a história. Ela mostrou uma suposta troca de mensagens entre sua cliente e o ex-advogado. Nelas, a suposta vítima diz ao ex-representante que Neymar "a espancou e estuprou".
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O escritória de advocacia também admite que teve uma reunião com representantes do jogador na última quarta-feira (29 de maio). Porém, no encontro "foi rechaçada qualquer possibilidade de acordo extrajudicial na esfera cível por parte dos representantes de Neymar Júnior".
Por meio de uma nota, Gustavo Xisto, um dos advogados que defende Neymar, afirma que na reunião com os advogados da suposta vítima teria sido feito um pedido de "cala boca" para não levar o caso à polícia.
- Na oportunidade foi solicitada uma compensação financeira (“cala boca”) para que a suposta vítima não relatasse as alegadas agressões às Autoridades Policiais - diz o advogado do jogador.
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