Estelionatário que aplicou golpe em Dorival Júnior e jogadores é preso
Técnico da Seleção Brasileira procurou a Polícia Civil do Rio para fazer a denúncia
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nessa quinta-feira (12), um estelionatário que aplicou golpes em Dorival Júnior, técnico da Seleção Brasileira, e diversos jogadores de futebol. O criminoso é chefe de uma quadrilha que atua desde 2022 e comete falsidade ideológica contra pessoas famosas no mundo do esporte mais popular do país.
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Lucas de Oliveira Eduardo foi preso em flagrante em Itaperuna (RJ). Para a polícia, ele é o chefe da organização criminosa, que criou um perfil falso do treinador em um aplicativo de mensagens e pediu doações para salvar uma criança com doença rara e auxiliar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul.
Segundo a polícia, na noite de quarta-feira (11), o estelionatário mandou mensagens para vários jogadores fingindo ser o técnico Renato Gaúcho. Em uma delas, Lucas Eduardo pediu cestas básicas a um jogador de um clube de São Paulo. A investigação tenta entender se os criminosos editavam trechos de entrevistas antigas ou usavam inteligência artificial para imitar a voz dos técnicos e jogadores.
Golpista clona WhatsApp de Dorival Júnior, pede dinheiro a jogadores e até a Galvão Bueno
No caso Dorival Júnior, o golpista estava tentando se passar pelo técnico para pedir dinheiro por aplicativo de mensagens a jogadores, outros técnicos e até o narrador Galvão Bueno, como contou a apuração do Lance! em setembro deste ano.
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Ao menos dois jogadores foram enganados com o perfil do Dorival e fizeram transferências para os golpistas, entre eles Oscar, que já jogou pela Seleção Brasileira. Os policiais conseguiram chegar à quadrilha através das contas bancárias dos atletas.
O grupo também utilizou a voz do técnico Cuca. Além disso, dezenas de jogadores tiveram o nome usado ilegalmente, como o atacante Gabigol, de saída do Flamengo, e o astro Vini Jr, do Real Madrid.
Depois de pedirem doações para ações sociais mentirosas, os estelionatários também convenciam as vítimas a gravarem vídeos para incentivar os donativos, forma encontrada pela quadrilha para conferir "credibilidade" aos novos golpes.
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