O ex-atacante Dagoberto ingressou com uma ação judicial buscando receber auxílio-acidente do INSS devido a lesões sofridas em 2004 e 2006 enquanto jogava pelo Athletico. Em maio de 2023, o pedido administrativo de auxílio-acidente foi recusado, levando o ex-jogador a entrar com a ação no ano anterior.
Um laudo pericial, em dezembro, indicou que Dagoberto teve uma "redução da capacidade para o exercício da atividade", mas o INSS contestou, alegando que nenhum benefício de auxílio-acidente é devido.
Atualmente com 40 anos, empresário em Curitiba, Dagoberto encerrou sua carreira em 2019 no Londrina, após passagens por vários clubes brasileiros e nos EUA.
A ação afirma que as lesões no joelho esquerdo comprometeram significativamente sua capacidade de trabalho, mesmo após intervenções cirúrgicas.
O INSS argumenta que as melhores fases da carreira de Dagoberto ocorreram após os acidentes, evidenciando que ele continuou jogando com habilidade. A defesa destaca a evolução salarial do ex-atacante como prova de que não houve prejuízo financeiro após as lesões.
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O INSS questiona a conclusão de que houve redução da capacidade laborativa, citando a carreira profissional bem-sucedida de Dagoberto após os incidentes.
A defesa ressalta que Dagoberto é atualmente empresário e argumenta que, segundo jurisprudência, ele não tem direito ao auxílio-acidente devido à mudança de atividades profissionais.
Por fim, o INSS solicita a impugnação do pedido de assistência judiciária gratuita feito por Dagoberto, sugerindo que a parte perdedora arque com as despesas judiciais e honorários advocatícios do vencedor.