Ex-presidente da federação chinesa é condenado à prisão perpétua
Chen Xuyuan esteve à frente da Associação Chinesa de Futebol entre agosto de 2019 e outubro de 2023
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Chen Xuyuan, ex-presidente da Associação Chinesa de Futebol, foi condenado à prisão perpétua por aceitar subornos que somam US$ 11 milhões (R$ 54 milhões). A decisão foi informada nesta terça-feira (26) pela imprensa estatal do país, no âmbito de uma grande campanha contra a corrupção no esporte.
Um tribunal da província de Hubei, na região central da China, condenou Chen Xuyuan "à prisão perpétua por aceitar subornos", revelou o jornal 'People's Daily', controlado pelo Partido Comunista.
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Entre 2010 e 2023, Chen aproveitou seus cargos na federação e em outras entidades "para aceitar ilegalmente somas de dinheiro de outras pessoas que alcançaram 81,03 milhões de yuanes", (R$ 54 milhões), informou o jornal.
O dirigente esportivo procurou obter "vantagens indevidas para vários clubes de futebol e associações de futebol locais", com a manipulação de resultados de partidas ou de ascensões, além de sanções contra árbitros.
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O jornal estatal afirma que os subornos foram "particularmente enormes" e que as ações do dirigente minaram "a concorrência leal e a ordem no setor do futebol".
Chen assumiu a presidência da Associação Chinesa de Futebol em 2019, mas antes havia ocupado outros cargos de destaque no esporte. Em janeiro, ele confessou em um documentário exibido na televisão que havia aceitado dinheiro de pessoas que desejam receber um tratamento preferencial.
- Os torcedores podem aceitar o fato de que a situação do futebol chinês é ruim. Mas não podem perdoar a corrupção - disse Chen no documentário.
* Por AFP
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