Ex-segurança de Maradona é preso por mentir em julgamento sobre a morte
Julio Cesar Coria foi acusado pelo promotor Patricio Ferrari

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Julio Cesar Coria, ex-segurança de Maradona, foi preso durante a audiência a pedido do promotor do caso Patricio Ferrari, acusado de mentir e ter contradições em seu depoimento. A reviravolta ocorreu na terça-feira (25) no Terceiro Juizado Penal de San Isidro, na Área Metropolitana de Buenos Aires.
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Segundo a agência AFP, o ex-segurança será processado por falso testemunho. Se for considerado culpado, ele pode enfrentar pena de até 5 anos de prisão. Em depoimento, Coria afirmou que não tinha contato com o médico de Maradona, Leopoldo Luque. Contudo, advogados da família do argentino revelaram conversas entre os dois — as quais o ex-segurança "não se lembrava".
Os acusados do caso são o ex-médico particular, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a médica coordenadora Nancy Forlini, o coordenador de enfermeiros Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e o enfermeiro Ricardo Omar Almirón. Além dos sete, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid, de 40 anos, também responde pelo crime, mas ela será julgada pelo tribunal do júri a pedido de sua própria defesa.
Com 120 testemunhas, as audiências devem ocorrer até julho de 2025. Se forem condenados, os acusados poderão pegar penas que variam de oito a 25 anos de prisão.
Julgamento da morte de Maradona
O julgamento do caso Maradona estava marcado inicialmente para junho do ano passado, mas foi suspenso na ocasião a pedido da defesa dos réus. Conforme o jornal argentino "Clarín", a denúncia aponta que os profissionais "violaram seus deveres ao colocar ou colaborar com uma série de fatores e circunstâncias que eram claramente graves, aumentando todos os riscos" contra a saúde de Maradona, o que, segundo os promotores, "causaram o resultado fatal do paciente, que poderia ter sido evitado".
O laudo da necropsia realizada no ex-jogador argentino foi analisado por uma junta médica, que apontou que "a atuação da equipe de saúde encarregada de atender Maradona foi inadequada, deficiente e temerária". A família também acusa os profissionais de saúde de "negligência grave e deliberada".
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