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Família informa que atleta de ciclismo morreu após engolir uma abelha durante treino

Caso ocorreu no dia 2 de março na orla da praia da Ponta Negra, em Manaus

Ciclista morre em Manaus
imagem cameraWaldonilton de Andrade Reis, de 43 anos, morreu após passar 21 dias internado (Foto: Arquivo pessoal)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ) 
Dia 31/03/2023
12:54
Atualizado em 31/03/2023
13:04

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O atleta Waldonilton de Andrade Reis, de 43 anos, morreu nesta quinta-feira após ter um choque anafilático (reação alérgica), que segundo a família, foi causado pela ingestão de uma abelha. O fato ocorreu no dia 2 de março durante um treino de ciclismo do esportista na orla da praia da Ponta Negra, em Manaus.

Após 21 dias internado em um hospital da capital amazonense, o homem não conseguiu sobreviver as consequências do ocorrido, tendo constatada a morte encefálica. De acordo com o depoimento da família sobre o caso, a última interação do familiar com outros indivíduos foi relatando que havia ingerido um inseto durante a prática esportiva. 

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Irmã do atleta, Rosilene Reis falou sobre o ocorrido em entrevista exclusiva para o site "G1". No depoimento, ela afirmou que o irmão teve dificuldades para ser atendido no local e que passou cerca de 20 minutos com dificuldade para respirar na ausência de um atendimento de primeiros socorros. 

- Não teve um socorro, não teve um posto de saúde, não tem um hospital por perto. O máximo que tinha era uma base do Corpo de Bombeiros que não tinha médico no plantão - contou Rosilene Reis. 

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Ainda segundo o relato da irmã, após minutos de desespero por parte de pessoas que tentaram ajudar o Waldonilton na orla, um sargento do Corpo de Bombeiros chegou até o local onde ele estava e conseguiu reanimá-lo. Logo após, o ciclista foi conduzido para o hospital na cidade e após 21 dias não sobreviveu ao trauma. 

- O médicos falaram para gente é que o cérebro consegue ficar até três minutos sem oxigenação. Se tivesse tido um atendimento adequado, um médico, um bombeiro, ou então um posto de saúde, alguém poderia ter ressuscitado o meu irmão. Mas como ele passou mais de três minutos, demorou para ser levado ao Joventina, ele não aguentou. Nenhuma pessoa aguentaria - lamentou a irmã. 

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O ATLETA

Aos 43 anos, Waldonilton era adepto ao ciclismo mas era profissional no remo. Na modalidade, disputando competições pelo Esporte Clube Remo, no Pará, ele chegou a ser bicampeão Norte-Nordeste de Remo, em Brasília.

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