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Fernanda Venturini se diz ‘contra a vacina’, mas que tomou Pfizer para viajar o mundo: ‘A menos pior’

A escolha da vacina é desencorajada por especialistas, já que todas as marcas disponíveis concedem proteção contra o vírus

Fernanda Venturini
imagem cameraVenturini foi atleta da seleção e casada com Bernardinho (Foto: Julio Cesar Guimaraes/Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/06/2021
14:55

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A ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei Fernanda Venturini divulgou que tomou a vacina contra o coronavírus no sábado, em publicação feita nas redes sociais. Entretanto, a ex-atleta se mostrou ''contra a vacina' e fez uma afirmação controversa e sem embasamento científico.

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A ex-mulher de Bernardinho disse na publicação que tomou o imunizante da Pfizer por ser a 'menos' pior e que decidiu se imunizar somente para viajar pelo mundo. Lembrando que a vacinação é uma das exigências que vem sendo feitas pelos países para receber visitantes.

- Gente, olha onde eu e Zeca a gente está.. A gente veio pedalando para tomar a vacina. Eu sou contra a vacina, mas como eu quero viajar o mundo eu vou tomar. Vou tomar Pfizer que eu acho que é menos pior - disse ela.

- Que esse vírus do mal suma e não volte nunca mais!! Quem mora em São Paulo, aqui está vazio vazio. É Pfizer até acabar depois vai entrar a Janssen - completou, para as pessoas que querem escolher a marca do imunizante.

Apesar da 'dica' de Fernanda, a escolha da vacina é desencorajada por especialistas, já que todas as marcas disponíveis concedem proteção contra o vírus e a escolha por determinado imunizante atrasa uma imunização coletiva e aumenta o tempo de restrições por causa da pandemia. 

Segundo o médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Gonzalo Vecina Neto, afirmou que a escolha de vacina se trata de 'ignorância.

- Acredito que o que as pessoas têm apresentado é ignorância. Elas sabem uma parte da verdade, de que as vacinas têm diferentes eficácias e todo mundo quer tomar a de 95% [da Pfizer], mas não tem a de 95% para todo mundo e não terá nem no ano que vem - disse, ao 'Uol'.

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