FIFA garante permissão a bandeiras do movimento LGBTQIAP+ na Copa do Mundo
Entidade que organiza a Copa do Mundo reafirmou que bandeiras com as cores do arco-íris serão permitidas no Catar
- Matéria
- Mais Notícias
A Fifa fez questão de reafirmar, nesta segunda-feira, que bandeiras com cores do movimento LGBTQIAP+ serão permitidas — e bem-vindas — na Copa do Mundo do Qatar. Em um país marcado pelo conservadorismo, o questionamento partiu do coletivo brasileiro Canarinho LGBTQ+ e foi respondido pela entidade que rege o esporte.
Relacionadas
+ Gigante europeu se aproxima de Endrick, Fluminense encaminha venda de joia… o Dia do Mercado!
- A FIFA dá as boas-vindas a todos em seus eventos, e as bandeiras do arco-íris foram e serão permitidas nos estádios para todas as partidas FIFA - diz o comunicado.
A ideia do coletivo brasileiro é entender sobre quais atitudes podem ser tomadas durante a Copa do Mundo no Qatar, para que seja possível informar turistas que tenham viagem confirmada para prestigiar o evento. Assim, o objetivo seria disseminar a informação o máximo possível, para que as pessoas saibam como agir em casos de discriminação.
+ Copa do Mundo 2022: as datas e horários dos jogos da Seleção Brasileira
O tema tem sido frequente às vésperas do início da Copa do Mundo, em novembro, já que o Qatar é um país com histórico frequente de desrespeito aos direitos humanos e às minorias. O questionamento, inclusive, surgiu após o major-general Abdulaziz Abdullah Al Ansari afirmar à Associated Press que as bandeiras do arco-íris poderiam ser confiscadas no país.
+ Copa do Mundo 2022: conheça os estádios do Mundial no Qatar
Recentemente, a ONG "Human Rights Watch" informou que o Departamento de Segurança Preventiva do Qatar prendeu pessoas LGBTQIAP+ de maneira arbitrária e as submeteu a tratamento inadequado. A homossexualidade é considerada crime no país árabe.
+ Campeão mundial rebate Mbappé sobre nível do Brasil e seleções sul-americanas
Além disso, a organização relatou que entre 2019 e 2022, ocorreram seis casos de agressões por parte da polícia do Qatar e cinco casos de assédio sexual durante o encarceramento de pessoas da comunidade LGBTQIAP+.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias