Filha diz que Maradona não teve morte digna e promete buscar justiça: ‘Até às últimas consequências’
Tribunal de Apelações e Garantias de San Isidro confirmou que os oito réus pela morte de Maradona irão a julgamento
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Filha de Maradona, Dalma afirmou que o ídolo do futebol argentino "não teve uma morte digna" e que vai em busca de justiça contra os médicos responsáveis por cuidar do pós-operatório de uma cirurgia no cérebro em novembro de 2020.
- Meu pai não teve uma morte digna e vamos chegar às últimas consequências - disse a filha de Diego ao sair de seu programa “Um dia perfeito”, transmitido pela Rádio Metro, na Argentina.
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Dalma afirmou que não pode citar os nomes das pessoas que serão julgadas no processo sobre a morte do ex-jogador, mas que a lista de responsáveis seria maior do que as oito pessoas que passarão pelo tribunal.
- Sei que não me comprometi com as pessoas que estiveram envolvidas na morte do meu pai. Por ordem de alguém ou por inépcia em fazer o seu trabalho. Não posso nomear ninguém. Mais pessoas estão envolvidas - disse.
- Espero que seja um julgamento digno. Gianinna e eu vamos testemunhar. Queremos estar presentes nas audiências. Se os áudios e os chats não vão para a prisão, mas o que eles dizem é - disse, fazendo alusão aos áudios que surgiram em que alguns dos réus falavam sobre Maradona, seu ambiente e seu estado de saúde.
- Todos os dias sem meu pai me dói. Serão três anos. A justiça na Argentina é assim - completou.
Na semana passada, o Tribunal de Apelações e Garantias de San Isidro confirmou que os oito réus pela morte de Maradona irão a julgamento por "homicídio simples com dolo eventual". Maradona morreu no dia 25 de novembro, dentro de casa, em Buenos Aires. O laudo da morte foi de uma parada cardiorrespiratória. No entanto, o Departamento de Justiça da Argentina alegou que o ex-jogador recebeu 'tratamento inadequado, deficiente e imprudente'.
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