Gian Oddi abre o jogo sobre afastamento da ESPN
Jornalista ficou fora da programação

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O jornalista Gian Oddi se pronunciou sobre o afastamento da ESPN. Ele e outros cinco companheiros da emissora ficaram fora da programação após protagonizarem críticas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na edição do "Linha de Passe" da última segunda-feira (7).
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O comunicador afirmou que o afastamento dele e de Dimas Coppede, Paulo Calçade, Pedro Ivo Almeida, Victor Birner e William Tavares não foi motivado por uma possível censura. Mas, sim, pela falta da realização de processos internos para viabilizar o programa, que foi direcionado apenas a comentários referentes às denúncias publicadas pela revista "Piauí" contra a CBF.
- Primeiro, quero dizer que retorno ao "Linha de Passe", junto com os demais companheiros, nesta quinta-feira (10). Sinceramente, se eu volto é porque tenho a consciência de que vamos continuar podendo falar da nossa maneira padrão. Com a liberdade que sempre tive, desde a minha entrada na ESPN, há 15 anos - disse o jornalista, acrescentando:
- Isso para mim é uma premissa fundamental do nosso trabalho. Se não for para ser assim, sinceramente não voltaria. Acho que nem a ESPN faria jornalismo esportivo neste cenário. O que a gente faz é importante. A respeito do afastamento, a justificativa foi a ausência de realizações de processos dentro da empresa. Ficamos dois dias fora, mas estaremos de volta - concluiu.
O afastamento
A ESPN afastou os seis jornalistas por conta de críticas à atual gestão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), presidida por Ednaldo Rodrigues. Na última segunda-feira (7), o "Linha de Passe" comentou as denúncias publicadas pela revista "Piauí". O veículo expôs gastos milionários da maior entidade do futebol brasileiro, cujos valores criticados pelos comunicadores da ESPN.
O conteúdo do programa repercutiu de forma negativa nos bastidores da emissora. Com o afastamento, a última edição da tradicional mesa redonda foi protagonizada pelos jornalistas André Pilhal, André Kfouri, Breiler Pires, Eugênio Leal e Leonardo Bertozzi, na terça-feira (8).
Em nota oficial, a CBF negou o envolvimento na decisão da emissora. A ESPN ainda não se posicionou sobre o caso.
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Nota oficial da CBF
"Não procede. A CBF respeita a liberdade de imprensa com responsabilidade e não pede interferências de nenhum tipo na linha editorial de veículos de comunicação. Qualquer narrativa diferente desta é mentirosa e leviana".

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