Globo é condenada por sexismo com ex-apresentadora
Emissora terá que pagar mais de R$ 1 milhão para a jornalista Carina Pereira
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A Globo foi condenada a pagar mais de R$ 1 milhão para a jornalista Carina Pereira. A ex-apresentadora do Globo Esporte de Minas Gerais moveu um processo acusando ter sofrido assédio moral por parte do antigo chefe. Na decisão, o juiz acusou a emissora de sexismo.
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O "Na Telinha" teve acesso ao documento com exclusividade. O juiz responsabilizou a Globo pelo fato destes casos ocorrerem nas dependências da empresa. Além disso, o magistrado também destacou a importância dessas ações incluírem as mulheres que prestam serviços à empresa. A decisão ainda cabe recurso.
- É evidente que em um ambiente marcado pelo sexismo, a postura corporativa da reclamada […] é necessária e elogiável, dada a importância do próprio Grupo Globo, em razão de seu porte e capilaridade social - declarou o juiz.
- Contudo, a missão não será cumprida se, à revelia de sua audiência, nos bastidores, estúdios, redações e reportagens, a Reclamada não assegurar, de fato, a suas empregadas e a seus empregados, a proteção contra atos ofensivos e discriminatórios, que violam valores tão prestigiados em seus manuais de ‘compliance’ e políticas de promoção da diversidade, como apontado na defesa - completou.
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Carina Pereira foi apresentadora do Globo Esporte de Minas Gerais. Ela deixou a Globo em janeiro de 2021, e processou a emissora por assédio moral por parte do antigo chefe. Ela também moveu ação cobrando horas extras, adicional noturno, feriados, abono e participação nos lucros.
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