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Grupo LGBTQIA+ entra na Justiça contra CBF e pede explicações para a falta da camisa 24 na Seleção

O 'Arco Íris de Cidadania LGBT' entrou com uma ação questionando o motivo da Seleção Brasileira ser a única sem um jogador com a 24 na Copa América 

Brasil x Equador
imagem cameraNumeração vai de 1 a 23, e pula para o 25 (Foto: Douglas Magno / AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 28/06/2021
14:02
Atualizado em 28/06/2021
14:23

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O grupo Arco Íris de Cidadania LGBT entrou com uma ação na Justiça questionando a CBF sobre a falta de um camisa 24 na Seleção Brasileira na Copa América - a única da competição sem jogador com essa numeração. A informação foi publicada pelo 'ge.globo'.

+ Veja a tabela da Copa América 

A "ação de justificação com pedido de explicações" foi distribuída na noite deste domingo, na 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A Seleção Brasileira tem numeração entre 1 e 23, e pula para o 25. 

- Sendo assim, o fato da numeração da seleção brasileira pular o número 24, considerando a conotação histórico cultural que envolta esse número de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica - diz trecho da solicitação do grupo.

Ainda segundo o 'ge', o grupo Arco-íris pede respostas em 48 horas e fez os seguintes questionamentos à CBF na Justiça.

A não inclusão do número 24 no uniforme oficial nas competições constitui uma política deliberada da interpelada?;

Em caso negativo, qual o motivo da não inclusão do número 24 no uniforme oficial da interpelada?;

Qual o departamento dentro da interpelada, que é responsável pela deliberação dos números no uniforme oficial da seleção?;

Quais as pessoas e funcionários da interpelada, que integram este departamento que delibera sobre a definição de números no uniforme oficial?;

Existe alguma orientação da Fifa ou da Conmebol sobre o registro de jogadores com o número 24 na camisa? 

Enquanto a CBF não se manifesta judicialmente, a entidade postou um texto nas redes sociais sobre o Dia do Orgulho LGBTQIA+. 

- O futebol brasileiro não tem espaço para preconceito! A CBF apoia a luta contra a homofobia e a transfobia. Somos Todos Iguais! - postou o perfil da CBF.

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