Ibope: SporTV lidera e Fox Sports tem o dobro de audiência da ESPN Brasil

Embora grande parte das principais competições esportivas da temporada estejam próximas do fim, os grandes canais de transmissões esportivas celebraram os índices de audiência na TV por assinatura no país em outubro. Exceto a ESPN Brasil, SporTV e Fox Sports ficaram entre os canais mais vistos, segundo dados compartilhados pelo blog do Ricardo Feltrin do portal UOL.

Os dados revelam que o SporTV fechou o mês de outubro como o canal mais visto da TV paga do Brasil. Somando 0,84 pontos e 1,77% de share (participação no acumulado de TVs pagas que estavam ligadas). Já o Fox Sports terminou o mês de outubro com 0,46 ponto e 0,96% de share.

Vale lembrar que, por determinação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o Fox Sports deverá ser vendido por pertencer ao Grupo Disney. Contudo, quem sofreu um pouco mais segundo os dados foi a ESPN Brasil: 0,22 ponto e 0,47% de share. Esta não é a primeira vez que os números da emissora teriam desagradado seus dirigentes, que já ordenaram uma série de mudanças na grade do canal.

A boa audiência das transmissões também repercute do bom momento do Flamengo de Jorge Jesus e das decisões brasileiras nas fases finais da Copa Libertadores ajudaram na subida dos números. Fora do mundo esportivo, o Viva e os canais de desenho Discovery Kids e Cartoon foram destaques.

Veja o desempenho de algum dos canais de assinatura em outubro*:

1º SporTV - 0,84 ponto e 1,77%
2º Viva - 0,79 ponto e 1,67%
3º Discovery Kids - 0,75 e 1,59%
4º Cartoon Network - 0,70 e 1,48%
5º AXN - 0,52 e 1,10%
6º Discovery Channel - 0,52 e 1,09%
7º GloboNews - 0,50 e 1,05%
8º TNT - 0,49 e 1,04%
9º Megapix - 0,49 e 1,04%
10º Gloob - 0,49 e 1,04%
11º Nickelodeon - 0,46 e 0,96%
12º Fox Sports - 0,46 e 0,96%
13º Multishow - 0,41 e 0,86%
14º Home & Health - 0,37 e 0,79%
15º Fox - 0,37 e 0,77%
19º SporTV2 - 0,29 e 0,61%
29º ESPN Brasil - 0,22 e 0,47%

*Fonte: dados consolidados do PNT da Kantar Ibope Media; os dados foram obtidos junto a fontes nas TVs, pois a Kantar contratualmente está proibida de divulgá-los (UOL).