Ídolo na Coreia, Cesinha explica protocolo contra COVID-19 em jogos no país: ‘Tudo novo para gente’
Meio-campista brasileiro do Daegu, time sul-coreano, bateu um papo no 'De casa com o L!' e contou é atuar em estádios sem torcedores e comemorar distante dos companheiros
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O meio-campista Cesinha, destaque brasileiro do Daegu, da Coreia do Sul, participou do "De casa com o L!", nesta quarta-feira e contou como está sendo atuar em um dos poucos campeonatos de futebol durante a pandemia do coronavírus. O camisa 11 ainda abriu o jogo em bate-papo na live.
- Está tudo novo aqui para a gente. Em questão de chegar no estádio e não ver os torcedores, parece até treino. Quando chegamos ao estádio, ficamos à 1 metro de distância dos outros jogadores, é aferida a nossa febre, sempre com máscara e álcool gel. Depois segue pro jogo. Quando a bola rola, a gente nem lembra mais desse COVID - disse o ídolo do clube.
Desde 2016 no time, Cesinha é um dos grandes nomes da K-Legue. Tendo sido eleito o melhor atleta da competição em 2018 e entrado na seleção do país naquele ano, o jogador lembrou ao L! a idolatria dos sul-coreanos e mencionou o carinho dos torcedores pelo futebol.
A Coreia do Sul foi um dos poucos países que conseguiu diminuir rapidamente as taxas de infectados pela COVID. Mesmo antes do início do campeonato, em maio deste ano, o surto no local não afetou fortemente o futebol. Contudo, o jogador revela que ficou com receio.
- Para eles é normal. Bem antes da COVID, eles já tinham o hábito de usar máscara. Quando disseram que voltaria o campeonato, fiquei com receio. Eram poucos casos, mas estava tendo. A gente fica com um pouco de medo. Aqui está controlado, mas o Brasil deve esperar um pouco, até pelo número de casos e mortes. Tem que ser adiado. Primeiro a saúde, mas claro que o mundo fica sem graça sem o futebol.
Durante a conversa com o L! por meio de uma live no Instagram (@diariolance), Cesinha explicou os protocolos adotados no país para que sejam evitados novos contágios no país.
- Máscara e álcool gel sempre. Ficamos distantes, aquecemos cada um com uma garrafinha, falaram para se conter nas comemorações de gol, sem abraçar. Até evitar cuspir no campo. É estranho não poder comemorar e estar sem torcida. Só de estar jogando sem torcedor… Parece que estamos treinando. Escutamos até a conversa dos gandulas, faz falta aquele grito do torcedor que nos faz até correr mais. Muito estranho. Quando faz gol, levanta o punho e comemora, mas é muito estranho (risos).
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*sob supervisão de Tadeu Rocha
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