Ídolo do Palmeiras fala sobre jogo contra o Boca e duelo da defesa contra Cavani
Argentinos e brasileiros se enfrentam nesta quinta-feira (28), às 21h30, no La Bombonera
Boca Juniors e Palmeiras fazem o segundo confronto da semifinal da Libertadores nesta quinta-feira (28). O jogo será realizado em Buenos Aires, capital Argentina, e contará com exibição exclusiva da ESPN e Star+ que fará transmissão in loco de La Bombonera. O início da partida está marcado para 21h30 e a exibição será comandada pelo narrador Paulo Andrade e pelos comentaristas Gian Oddi e Zinho.
Comentarista da ESPN e ídolo do Palmeiras, Fernando Prass é um dos atletas mais identificados com a equipe alviverde, onde conquistou o Brasileirão e a Copa do Brasil. O ex-atleta falou sobre as dificuldades de enfrentar o Boca Juniors e também sobre a preparação que Abel deve fazer para encarar o ataque comandado por Edinson Cavani:
Boca fez uma das maiores contratações da América do Sul trazendo o Cavani. Você enxerga ele como um diferencial que deva ter atenção especial do plano do Abel?
“Eu sou contra fazer preparação especial para determinado jogador porque se você fizer uma preparação especial para o Cavani, você vai tirar o foco dos outros, né? Você tem que fazer uma preparação especial para encarar o time do Boca. Eu já vi muitas vezes isso, você se prepara para determinado atleta e aí acaba negligenciando uma ou outra situação. Tirando raríssimas exceções, eu não sou adepto dessa estratégia”.
Palmeiras é uma das equipes que vem dominando a Libertadores em anos recentes. Mas enfrentar um argentino nunca é fácil, principalmente o Boca na Bombonera. Acha que o ambiente pode impactar no jogo?
Jogar na Bombonera não é segredo pra ninguém. O Boca é um time que se aproveita muito do local, de todo ambiente que se cria antes do jogo, depois do jogo e até pra sair do estádio. Vai ser um caldeirão e vão tentar pressionar bastante. Mas o Palmeiras tem se mostrado um time com condições pra jogar um jogo desse tipo. É uma equipe muito sólida, consciente e bem treinada e que tem recursos pra tentar contrapor a esta estratégia do Boca. Óbvio que um jogo de futebol inclui muitos duelos individuais, mas eu diria que esse é o tipo de partida que o Palmeiras se adapta muito bem.