Inter e Fiorentina disputam final da Copa Itália; Gian Oddi faz raio-X do confronto

A final da Copa Itália será disputada no estádio Olímpico de Roma, nesta quarta-feira. A decisão do torneio italiano contará com dois finalistas europeus — Inter de Milão (Champions League) e Fiorentina (Conference League) — e, no Brasil, será exibida com exclusividade pela ESPN 4 e Star+ a partir das 16h (de Brasília).

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Protagonista no futebol europeu nesta temporada, a Inter de Milão tenta garantir um título no ano antes de encarar o Manchester City na final da UEFA Champions League. A equipe liderada pelo campeão mundial Lautaro Martinez busca o seu nono troféu da Copa Itália, o que faria com que se igualasse à Roma como segunda maior vencedora da competição.

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Do outro lado, a Viola tem Arthur Cabral como grande destaque. O atacante de 25 anos é uma das surpresas positivas da temporada para o futebol brasileiro, sendo clamado por fãs na internet para ter uma oportunidade de vestir a camisa da seleção brasileira. O jogador acumula 16 gols pela Fiorentina nas competições de 2022/23 e é o artilheiro da Conference League, com sete gols.

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Especialista em futebol italiano e comentarista dos canais ESPN e do Star+, Gian Oddi fez o raio-X de Fiorentina x Inter de Milão pela decisão da Copa Itália.

A final da Copa Itália deste ano terá duas equipes finalistas europeias na disputa. Você acredita que uma derrota pode abalar a confiança de Inter ou Fiorentina antes das decisões?

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- O que a gente vê hoje, na Itália, é que as duas equipes estão muito focadas e concentradas nessa final. Os dois técnicos vão escalar o que têm de melhor para essa decisão, até porque há um tempo até as finais europeias. Para a Fiorentina, tem um peso gigante conseguir um título como esse depois de tanto tempo sem conquistas, ainda mais em cima de um time do tamanho da Inter. Para a equipe de Milão, é um caminho de garantir um título na temporada, considerando que o clube tem uma missão duríssima na final da Champions League, tendo que superar o Manchester City. As duas equipes estarão com força máxima e ignorando o que vem depois neste momento. O foco será 100% a Copa Itália.

Arthur Cabral, ao longo do ano, foi muito elogiado e até teve seu nome pedido por alguns torcedores na Seleção Brasileira. Como você avalia a temporada do artilheiro da Fiorentina?

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- O curioso do Arthur Cabral é que ele demorou para engrenar. Ele não fez uma primeira metade de temporada boa, mas depois foi ganhando a simpatia dos torcedores da Fiorentina, seja pelos gols ou pela personalidade, que agrada demais ao torcedor de Florença. Hoje ele está entre os principais ícones do time, que curiosamente são sul-americanos: o Nico Gonzáles, jogador da seleção argentina que só não foi à Copa porque se machucou — e tecnicamente, talvez, seja o melhor do time —, e o lateral brasileiro Dodô. Muita gente não sabe disso, mas o Dodô é o grande ídolo dos ultras da Fiorentina. A principal torcida organizada do clube tem o Dodô como seu principal ídolo na equipe atual.

Você coloca a Inter como ampla favorita para conquistar a Copa Itália? Quem você diria que são os jogadores responsáveis pelas campanhas de sucesso do time neste ano?

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- Pelo elenco que tem à disposição, a Inter é vista como favorita, sim. Mas estamos falando de um jogo único, em campo neutro e com uma torcida da Fiorentina que está empolgadíssima para esse evento, que vai chegar fazendo muito barulho. Então, apesar de a Inter ser a favorita, é uma final que precisa ser jogada. Tem jogadores tecnicamente muito capazes dos dois lados. Sobre os destaques da Inter, apontaria de início as referências nos dois extremos do campo: o goleiro Onana, que faz uma temporada espetacular e é muito responsável pelo time chegar à decisão da Champions e, na frente, o Lautaro Martinez — que é o vice-artilheiro do Italiano e aparece em grandes momentos. Depois, existe uma espectativa muito grande no Lukaku, que é um jogador que cresceu durante a temporada e pode ser um jogador a fazer a diferença. No meio-campo e na ala temos outros três caras muito importantes, os meias Barella e Çalhanoglu e o Dimarco, que é um dos laterais que mais participou de gols na Europa nesta temporada.