Irmãos no microfone! Roger Flores e Tammy Galera falam sobre participação na Olimpíada de Tóquio
Irmãos atuaram nas Olimpíadas de Sidney, em 2000, e do Rio de Janeiro, em 2016, respectivamente, e hoje serão companheiros do outro lado das câmeras
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O grupo Globo juntou uma seleção de astros do esporte para comentar as modalidades da Olimpíada de Tóquio. Entre as novidades na emissora, está a atleta de saltos ornamentais Tammy Galera, irmã do ex-jogador da Seleção Brasileira Roger Flores. A dupla conversou com o LANCE! e falou sobre suas expectativas para os Jogos.
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Tammy brincou sobre sua estreia nos microfones e afirmou que vai pedir "várias dicas" para seu irmão mais velho. Os dois também falaram sobre suas participações nas Olimpíadas de Sidney em 2000 e do Rio de Janeiro em 2016, veja abaixo.
- Como será a participação dos irmãos na Olimpíada?
Roger - Nossa participação será como comentaristas. Eu dos jogos de futebol e ela, dos saltos ornamentais.
Tammy - Ele como veterano e eu como iniciante. Com certeza vou pedir várias dicas.
- O Roger competiu em Sydney (2000). Como foi essa participação e como é comentar os Jogos?
Roger - É uma competição muito importante, sempre foi. Na minha época, a gente ainda não tinha conseguido a medalha de ouro, então tinha uma pressão muito forte. A nossa Seleção era muito qualificada com Alex, Ronaldinho Gaúcho, Lúcio, eu, Athirson, nomes importantes daquela época. Perdemos nas quartas de final para Camarões. Como comentarista, não vai ser a primeira vez. Eu comentei os jogos da Seleção Brasileira na Olimpíada do Rio, em 2016. Foi muito emocionante, porque foi quando a Seleção conquistou a sua primeira medalha de ouro. Foi muito emocionante fazer parte dessa história, da construção do caminho para que os meninos tivessem esse sucesso nos Jogos de 2016.
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- Tammy, você lembra dessa fase do seu irmão? Já sonhava participar de uma Olimpíada? Como foi realizar no Rio 2016?
Tammy - Lembro que torcemos muito para o Roger e foi muito legal. Foi aí que comecei a sonhar mais forte e a querer participar também. Eu era bem nova, tinha 9 anos e nem tinha conhecido os saltos ornamentais. Fazia natação na época. O Rio 2016 foi melhor do que qualquer sonho, pois além de estar participando dos Jogos, a competição era em casa, um privilégio que poucos têm. Eu curti cada segundo. A emoção de competir ao lado dos melhores, de ver ícones do esporte de perto e me inspirar neles.
- Roger, o Brasil chega favorito ao bi? Quais são as diferenças da equipe de 2016 para a atual? Qual será o principal adversário da Seleção?
Roger - Não acho que a Seleção Brasileira seja a favorita. Está em um grupo de bons times, que podem conseguir a medalha de ouro. Não temos o Neymar nessa Seleção, não temos um jogador possa fazer tanta diferença numa partida. Temos bons jogadores, jogadores de alto nível, porém sem uma diferença tão grande. Os principais adversários da Seleção brasileira são os três últimos campeões mundiais: França Alemanha e Espanha. A Argentina, o México, campeão olímpico em 2012, e os times africanos são outros candidatos. África do Sul, Costa do Marfim e Egito são times que sempre chegam muito fortes. Na minha opinião, esses são os principais adversários da Seleção Brasileira.
- Tammy, qual o tamanho da missão de substituir a voz icônica da Silina Braga, que morreu em abril deste ano?
Tammy - Com certeza é uma missão muito grande. Eu cresci vendo a Silina, primeiro como técnica, depois como juíza e como comentarista. Vários dos meus amigos reconhecem a voz dela ao verem as minhas competições que ela comentou. Além de uma profissional muito boa, ela era uma pessoa incrível. Já está fazendo muita falta e espero conseguir estar à altura dela.
- Tammy, como você avalia a participação da equipe de Saltos do Brasil? Qual o principal destaque? Quem são os favoritos ao pódio?
Tammy - A equipe brasileira de saltos está passando por uma transição dos atletas mais experientes para os atletas mais novos. Três dos quatro atletas classificados estão na sua primeira edição dos Jogos. A Ingrid Oliveira é a única que vai competir pela segunda vez, mas todos já vêm competindo internacionalmente em alto nível. O salto ornamental é um esporte muito psicológico, então vai se dar bem quem estiver com a cabeça boa e conseguir mostrar o seu melhor na hora da prova. A China é o país a ser olhado hoje em dia nos saltos ornamentais, mas temos muitos países fortes que vão vir com tudo, como a Grã Bretanha, Estados Unidos, Austrália e o próprio Japão, país-sede.
*Estagiário, sob supervisão de Ricardo Guimarães.
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