Jornalista detona decisão da CBF, mas pondera: ‘Torço para Diniz ser efetivado pelo bem do futebol brasileiro’
Eduardo de Meneses vê falta de profissionalismo na ideia de dois técnicos em menos de um ano
A CBF fez sua escolha e optou por Fernando Diniz, do Fluminense, como interino até a chegada do plano A da Seleção Brasileira. A decisão, no entanto, desagradou torcedores do Fluminense e uma série de especialistas em futebol. Entre eles, o jornalista Eduardo de Meneses, dos canais ESPN.
Durante o 'Futebol 90', o F90 da ESPN, comunicador não questionou a capacidade de Fernando Diniz, mas a relação ao estilo de jogo com Carlo Ancelotti - que assumirá a Seleção Brasileira após saída do Real Madrid, em 2024. Para Eduardo de Meneses, a decisão da CBF é um reflexo da falta de profissionalismo.
— A emenda me parece pior que o soneto. Queria perguntar ao ilustre Edinaldo onde ele viu, embora eu adore o trabalho do Diniz, a relação? Eu acho o Diniz capacitado para assumir a Seleção, mas se quer apostar como interino, então aposte como efetivo. O Diniz vai seguir uma linha, e o Ancelotti vai para outro. Os convocados pelo Diniz não terão certeza se serão convocados por Ancelotti. Nem o time de bairro faz isso -, e prosseguiu:
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— Tem que ter no mínimo uma linha de ideia. Acho o Diniz um baita treinador e o Ancelotti um baita treinador, mas não tem nenhuma combinação. Não orna. Não tem sentido. Não tem garantia que ele fique no ciclo do Fluminense (Diniz), isso é um desrepeito. Pelo bem do futebol brasileiro, eu torço para que o Diniz seja efetivado ou vamos perder um ano. A Copa do Mundo não é brincadeira -, opinou.
A ideia é que Fernando Diniz se mantenha focado no Fluminense e se apresente à Seleção Brasileira em período de Data-FIFA. Antes de decidir pelo nome do técnico, a CBF procurou a diretoria tricolor para tratar da liberação e só recebeu sinal positivo mediante pagamento de multa.
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— Se for para perder um ano, então fica com Fernando Diniz. A impressão é que eles estão com medo de efetivar o Diniz e ele tem capacidade para ser efetivado -, concluiu Eduardo de Meneses.
