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Júnior Maestro revela conselho de diretor em início na Globo: ‘Guardo até hoje’

Maestro também falou sobre a música 'Voa, Canarinho', que embalou a Seleção Brasileira na Copa de 1982 e foi cantada e gravada pelo ex-jogador<br>

Júnior Maestro em podcast
imagem cameraMaestro participou de podcast itinerante&nbsp;'WiB&amp;Cast' (Foto: Divulgação/ Wib&amp;Cast)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 20/07/2022
14:18
Atualizado em 20/07/2022
16:32

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Destaque da Seleção Brasileira de 1982, Júnior Maestro participou do podcast 'WiB&Cast' e lembrou do conselho que recebeu de Armando Nogueira, diretor da Globo em 1998. O ídolo do Flamengo afirmou que o jornalista foi essencial em sua transição da vida de boleiro para a carreira de comentarista.

- Meu primeiro diretor, o jornalista Armando Nogueira, me disse uma coisa que guardo até hoje: "critique sem ofender e elogie sem bajular". Minha faculdade de comunicação foi com os profissionais com quem trabalhei na TV. Sempre procurei ouvir as pessoas com experiência no meio. Fui jogador, e as críticas sempre existiram. Quando se está em campo, você sabe que isso faz parte da sua vida. Tem a crítica construtiva, mas também tem a pejorativa, que pra mim não cabe: "hoje fulano não foi bem é diferente do hoje ele foi mal". Tem que haver equilíbrio e respeito - destaca Júnior.

O ex-jogador também falou sobre o Brasil x Itália da Copa de 1982, que completou 40 anos no dia 4 de julho. Maestro falou sobre a música "Voa, Canarinho", que embalou a Seleção Brasileira e foi cantada e gravada por ele.

- A música não era minha, só fui o intérprete, muito a contragosto, para dizer a verdade. Estava concentrado com a seleção na Toca da Raposa quando meu amigo Alceu Maia, o Alceu do cavaquinho, me ligou dizendo que estava com uma música que era a minha cara. Disse a ele: "como assim?! Estou com a cabeça na Espanha, na Copa do Mundo, e eu lá quero saber de música a uma semana do Mundial!". Mas ele insistiu e mandou uma fita cassete pelo Correio. Coloquei pra tocar e chamei o Edvaldo, que era meu companheiro de quarto. Ele ouviu e comentou: "essa música é a sua cara mesmo" - iniciou.

- Isso era uma segunda-feira e voltávamos para o Rio naquela semana, para embarcarmos para a Espanha no domingo. E olha como as coisas se encaixaram: fui a um pagode na sexta, onde acabei conhecendo minha mulher. Cheguei em casa de madrugada e, às 9h de sábado, estava no estúdio para gravar a música. Alceu perguntou se eu tinha descansado, falei que sim, apenas cinco horas, mas que a voz ainda estava quente por conta do pagode. E foi uma primeira experiência de gravação que eu tive na vida e deu tudo certo. Saí de lá como se eu tivesse feito um gol - concluiu.

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