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Justiça da Itália pede que Robinho seja preso no Brasil após condenação de estupro

<span style="font-weight: normal;">Ministro da Justiça, Flávio Dino já concedeu entrevistas mostrando que o governo brasileiro considera a efetivação da prisão no Brasil&nbsp;</span>

Robinho
imagem cameraEx-jogador foi condenado na Itália (Foto: DIVULGAÇÃO / SANTOS)
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São Paulo (SP)
Dia 17/02/2023
15:40
Atualizado em 17/02/2023
16:52

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A Justiça italiana solicitou que o governo brasileiro execute a pena de prisão de Robinho, que foi condenado a nove anos por estupro coletivo. Segundo o 'Uol Esportes', o pedido foi enviado ao governo brasileiro no dia 31 de janeiro, por meio de canais diplomáticos. 

O documento ainda lembra que um pedido encaminhado para o governo brasileiro, para que o jogador fosse extraditado para a Itália foi negado em novembro de 2022, já que o artigo 5 da Constituição Federal proíbe a extradição de cidadãos brasileiros.

- (O governo italiano pede) que o caso seja submetido a competente autoridade judiciária brasileira para que autorize, conforme a lei brasileira, a execução da pena de nove anos de reclusão infligida a Robson de Souza pela sentença do Tribunal de Milão em data de 23 de novembro de 2017, que tornou-se definitiva em 19 de janeiro de 2013 - diz trecho do documento, divulgado pelo 'Uol'.

GOVERNO JÁ ACENOU PARA PRISÃO NO BRASIL
Flávio Dino, ministro da Justiça, afirmou em janeiro que o ex-jogador Robinho pode cumprir pena no Brasil. O brasileiro foi condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália. 

- A própria Constituição brasileira proíbe a extradição de brasileiros natos. Agora, pode, em tese, haver este cumprimento de pena (no Brasil), mas é algo a ser examinado posteriormente quando isso efetivamente tramitar - afirmou o ministro durante entrevista à Band News.

+ 'Caso Robinho': perguntas e respostas sobre a condenação do jogador na Itália por violência sexual

Segundo Flávio Dino, o caso de Robinho será analisado pelo Ministério da Justiça e ressaltou que a avaliação deve ser realizada com embasamentos em elementos jurídicos e não políticos.

- Nós temos a Secretaria Nacional de Justiça, que é órgão central de cooperação jurídica internacional, que faz esse processamento. Mas o exame definitivo compete a questões jurídicas, não políticas - destacou.


RELEMBRE O CASO
Robinho e outras cinco pessoas foram condenadas em primeira instância, na Itália, por violência sexual. Robinho chegou a ser um dos desfalques do Istanbul Basaksehir contra a Roma, pela Liga Europa, em 2019. Como a partida foi realizada na Itália, o brasileiro temeria o risco de ser preso, segundo apontou o jornal espanhol "As".

O episódio pelo qual Robinho foi condenado ocorreu em 22 de janeiro de 2013. Os condenados foram acusados de abusar sexualmente, na saída de uma boate, de uma mulher de 22 anos. Em 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão, apesar de afirmar que não teve "nenhuma participação" no estupro.

Em áudios capturados pela Justiça do país durante as investigações, é possível notar que Robinho assume ter feito sexo oral com a jovem. As conversas foram com Ricardo Falco, outro condenado na ação.

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