O pedido de liberdade provisória da defesa de Daniel Alves foi recusado pela Justiça da Espanha. O jogador brasileiro é acusado de estupro por uma jovem de 23 anos, em dezembro do ano passado. Nesta terça-feira, a terceira sessão da audiência do tribunal, comandada pelo juiz Eduardo Navarro, decidiu que o atleta deve seguir preso preventivamente, enquanto acontecem as investigações do caso.
No inquérito, a juíza Carmen Guil Román justifica que o conhecimento de novas provas e o avanço da investigação "aumentam exponencialmente o risco de fuga inicial". Ainda segundo o processo, o brasileiro não tem ligações expressivas com a cidade de Barcelona, uma vez que estava na Espanha de férias. Com isso, Daniel Alves seguirá aguardando o julgamento, enquanto a investigação já é tida como avançada.
Daniel Alves está há um mês preso na Espanha, acusado de estuprar uma jovem em uma boate de Barcelona. O atleta brasileiro foi detido sem direito a fiança em 20 de janeiro e, desde então, vem lutando para responder ao processo em liberdade. Ele seguirá no Complexo de Brians II.
DEFESA CONTESTA DECISÃO
Após a decisão da Justiça da Espanha, o advogado de Daniel Alves falou com a imprensa e afirmou que o jogador "continua tão inocente quanto era antes da publicação da resolução".
A defesa do brasileiro taxou a resolução como assimétrica porque, no entendimento do advogado, "usa como prova as denúncias oferecidas pelo boletim de ocorrência e, por outro lado, os elementos oferecidos pela defesa são deixados para o julgamento".