Os filhos de Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, aprovaram todas as disposições deixadas pelo Rei do Futebol em seu testamento. Em virtude disso, a Justiça de São Paulo determinou a execução do documento. Segundo o G1, a decisão foi anunciada pela juíza Andrea Roman, da 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Santos, litoral de São Paulo, nesta quarta-feira (20).
O advogado Luiz Kignel, representante da viúva Márcia Aoki, explicou que Pelé e Márcia se casaram sob o regime de separação obrigatória de bens, aplicado a casais com mais de 70 anos. Nesse regime, o cônjuge sobrevivente não é considerado herdeiro. No documento, o ex-jogador manifestou o desejo de que 30% do seu patrimônio ficasse com a esposa e 70% fosse dividido entre os filhos.
- Por esse motivo, Pelé expressou o desejo de beneficiar sua esposa por livre vontade... Então, o testamento era um documento importante, porque era um instrumento que o Pelé utilizou para beneficiar, no limite da lei, a esposa dele. E quando foi aberto, os herdeiros tomaram conhecimento e não contestaram esse desejo do pai. Por isso, o testamento foi homologado - afirmou Luiz Kignel.
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Com a homologação do testamento, o processo de inventário, conduzido por Edinho, filho de Pelé e nomeado inventariante, está prestes a ser concluído. Quanto à estimativa da fortuna deixada por Pelé, essa informação ainda não está disponível.
POSSÍVEL HERDEIRA:
O texto também menciona a possível inclusão de uma nova herdeira. Pelé levantou a hipótese de ter uma filha de um relacionamento não formal, a Maria do Socorro Azevedo. No entanto, devido à pandemia de Covid-19, o ex-jogador não pôde realizar os exames necessários para comprovar a paternidade.
Com o falecimento de Pelé, seus filhos concordaram em realizar testes de DNA para determinar a relação de parentesco com Maria do Socorro Azevedo. O resultado aguarda confirmação, e, se comprovada a filiação, ela será incluída na sucessão.