STF vota em maioria para manter prisão de Robinho
Pedido de habeas corpus da defesa foi negado pela Justiça
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O Supremo Tribunal Federal (STF) votou, nesta sexta-feira (22), para manter a prisão do ex-jogador Robinho, condenado por estupro coletivo pela Justiça da Itália. A análise no plenário virtual vai até a próxima terça-feira (26). Seis dos 11 ministros optaram pela condenação do ex-atleta.
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Há uma semana, a Suprema Corte analisa, há uma semana, dois pedidos de liberdade da defesa. O julgamento ocorre no sistema eletrônico do STF, e os ministros têm a próxima terça (26) para votar no caso. Até o momento, apenas um votou pela soltura de Robinho.
Para dar continuidade na prisão, seis ministros votaram a favor: Luiz Fux (relator), Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Apenas Gilmar Mendes votou pela liberdade do ex-jogador. Mesmo com quatro votos restantes, a maioria já é para a permanência do cárcere.
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Caso Robinho
Ídolo do Santos, o atleta que despontou para o futebol ainda com 17 anos e com passagens por Real Madrid, Manchester City, Atlético-MG e outros clubes foi acusado, em 2022, de cometer o crime de estupro em uma boate da Itália, em 2013, quando ainda jogava pelo Milan, contra uma mulher de origem albanesa.
O ex-jogador foi preso em março de 2024, no interior de São Paulo, após a condenação por nove anos pelo crime de estupro, pela justiça italiana. Como o Brasil não prevê a extradição e o cumprimento de pena por um cidadão, após condenação em outro país, o STJ (Supremo Tribunal de Justiça), decidiu pela prisão de Robinho.
A Corte Especial do STJ também definiu que Ricardo Falco, amigo do ex-jogador que estava envolvido no caso, também deveria ser preso em solo brasileiro, e foi preso em junho do mesmo ano. O ex-jogador já tinha tentado reduzir a sua pena, ao questionar a sentença, mas a Procuradoria Geral da República (PGR) negou o pedido do ex-atleta.
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