Saiba quem é Alex Scott, repórter que ‘peitou’ a Fifa na Copa do Mundo
Ex-jogadora utilizou a braçadeira com as cores do arco-íris contendo a frase 'one love' durante transmissão de emissora inglesa
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Repórter da Sky Sports e lenda do Arsenal, a britânica Alex Scott roubou a cena durante o pré-jogo de Inglaterra e Irã, pela Copa do Mundo do Qatar, ao aparecer com uma braçadeira arco-íris, proibida pela Fifa durante os jogos da seleção inglesa. A ex-atleta, de 38 anos, é uma das maiores jogadores da história do futebol inglês e pioneira na imprensa esportiva do Reino Unido.
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Em sua carreira, Alex Scott só defendeu as cores do Arsenal e da seleção inglesa. Pelos Gunners, ela conquistou seis títulos da primeira divisão, sete da Copa da Inglaterra, além de ser a grande heroína da conquista do único título da Liga dos Campeões do clube, ao marcar o gol da vitória na decisão contra o Umeå IK, da Suécia, na temporada 2006/2007. Na ocasião, o time sueco possuía em seu elenco a brasileira Marta, melhor jogadora do mundo na época.
A ex-lateral-direita teve 140 participações na seleção inglesa e representou o time da Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos de 2012. Desde que se aposentou do futebol, em 2017, Alex Scott imediatamente se tornou uma das mais reconhecidas comentaristas de futebol do Reino Unido.
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Ano passado, Alex Scott foi anunciada como a primeira mulher a comentar jogos na língua inglesa dentro do FIFA 22, simulador de futebol de videogame.
Alex Scott wears the #OneLove armband while reporting pitchside ahead of England's World Cup opener. pic.twitter.com/8vM01Lx6LN
— MailOnline Sport (@MailSport) November 21, 2022
POSICIONAMENTO POLÊMICO
Como forma de mandar uma mensagem após a proibição do uso da braçadeira com as cores do arco-íris, faixa que é um símbolo a favor da inclusão e contra a discriminação de pessoas LGBTQIAP+, Alex Scott utilizou o adereço com a escrita “One Love” durante a transmissão do pré-jogo da emissora britânica Sky Sports.
A Inglaterra é uma das seleções que comunicou que não iria entrar em campo com a manifestação nos braços dos capitães. A decisão ocorreu após ameaças de possíveis sanções esportivas as confederações que não seguissem a orientação da Fifa.
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