Mãe de Eliza Samudio diz que Bruno não paga pensão e que filho do goleiro se sente culpado pelo crime
Sônia Samudio revelou que o garoto de 11 anos, por ironia do destino, quer ser goleiro e tem o ídolo do São Paulo, Rogério Ceni, como referência maior
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O filho do goleiro Bruno e de Eliza Samudio, Bruninho, de 11 anos, se questiona sobre o assassinato da mãe, em 2010, e se sente culpado pelo crime cometido pelo pai. É o que conta Sônia Samudio, mãe de Eliza e detentora da guarda do garoto, que diz que ele quer confrontar o pai pessoalmente.
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Ao jornal 'Extra', a avó disse que só permitirá o encontro quando o pré-adolescente tiver o tamanho para olhar Bruno 'nos olhos.'
- ia desses, ele me questionou sobre a morte da mãe porque se sente culpado pelo crime. Nunca tinha visto ele se revoltar ou ficar tão abalado. Vi meu neto socar o colchão dele com força... Disse que ele não é culpado de nada. O único culpado nessa história é o pai. Pela primeira vez ele manifestou a vontade de conhecer Bruno. Mas diz que esse dia só vai chegar quando puder estar na mesma altura que ele, para olhá-lo nos olhos - disse Sônia.
Sônia relata ainda que Bruno nunca pagou pensão alimentícia e que o garoto é sustentado pelo dinheiro do avô, que trabalha como tapeceiro.
- O processo de pensão alimentícia foi aberto quando minha filha ainda estava viva. Até hoje, Bruno não depositou um centavo para o filho. Nenhum oficial de Justiça consegue citá-lo. O curioso que até eu tenho o endereço dele e o judiciário não... Tentei receber para meu neto o auxílio reclusão que os filhos de preso têm direito e isso também foi negado. Todos os direitos do Bruninho foram violados desde antes de seu nascimento - contou.
Por fim, ela relata que o menino que tem 1,65 de altura e calça 41, sonha em ser goleiro, assim como seu progenitor, é são-paulino, assim como a mãe - e fã do ídolo tricolor Rogério Ceni.
- Ninguém sabe, mas a Eliza foi goleira na escola também. Desde os 8 anos, ela era apaixonada por futebol, sonhava jogar profissionalmente e conhecer seu ídolo, Rogério Ceni, que também é o do meu neto. Eu reneguei muito essa vontade dele ser goleiro. Mas não posso interferir no que ele quer e tem aptidão. Até tentei o karatê. Ele é faixa laranja. Mas o futebol fala mais alto. Ele é são-paulino como a mãe - concluiu.
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