Malcom chegou ao topo do futebol com o dinheiro de panelas velhas que avó vendia em ferro velho
Predestino a ser herói olímpico, Malcom chegou à Seleção Brasileira após corte de Douglas Augusto
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Predestinado. Iluminado. Independente do adjetivo, Malcom Felipe Silva de Oliveira está eternizado na história da Olimpíada e da Seleção Brasileira. Autor do gol decisivo que sacramentou o bi olímpico do Brasil sobre a Espanha, a cria do Corinthians é sinônimo de perseverança. E não só do camisa 17, mas também de sua avó, a dona Sonia.
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O caminho de Malcom rumo ao topo do futebol exigiria dribles precisos do jogador. Nem mesmo a passagem pelo Barcelona facilitou sua chegada à Seleção Brasileira olímpica. Convocado por André Jardine na lista inicial de 18 jogadores para a competição, o jogador de 24 anos não recebeu o aval do Zenit, da Rússia, para disputar a Olimpíada. Predestinado, recebeu uma nova chance após corte de Douglas Augusto.
A trajetória até o profissional também passa pelo esforço da avó. Para bancar a passagem do neto aos treinos, dona Sonia resolveu se sacrificar. Juntava um conjunto de panelas antigas, visitava um ferro velho, e as vendia para pagar a condução de Malcom ao centro de treinamento.
Hoje, a avó, orgulhosa, vê seu neto marcar o gol na prorrogação que sagrou seu país novamente campeão olímpico.
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