Marcos Braz não participa de votação na Câmara dos Vereadores e tem falta registrada

Dirigente se envolveu em uma confusão com um torcedor do Flamengo durante passeio em um shopping, na tarde desta terça-feira

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Marcos Braz, eleito vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020, teve falta computada na votação realizada na Câmara Municipal do Rio na tarde desta terça-feira (19). Envolvido em um episódio de agressão contra um torcedor do Flamengo durante passeio em um shopping na Barra da Tijuca, Zona Oeste, o vice-presidente do clube confirmou presença virtual na sessão mas não declarou voto após às 16h e o registro foi convertido em ausência.

O dirigente rubro-negro se ausentou das discussões sobre a autorização da prefeitura em contrair um empréstimo de R$ 702 milhões junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para liberação do valor. A Câmara Municipal do Rio autoriza uma espécie de pré-registro virtual entre às 13h e às 16h, realizada por Marcos Braz, mas exige confirmação presencial após o início da Ordem do Dia. O projeto de Decreto Legislativo foi aprovado em regime de urgência nesta terça-feira (19).

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O projeto de lei que trata da proibição da circulação de veículos motorizados nas ciclovias e calçadas, ao qual Marcos Braz é um dos autores, junto com Dr. Gilberto, Dr. Marcos Paulo, Felipe Michel e João Mendes de Jesus, também estava em análise para ordem do dia.

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Por volta das 17h, Marcos Braz se envolveu em uma confusão em um shopping da Zona Oeste do Rio e foi visto trocando socos com um torcedor do Flamengo, que protestava contra o momento do time. O rubro-negro se apresentou como membro da Jovem Fla, organizada do clube, e foi agredido pelo dirigente e seu segurança.

- Chega aí, nós é Torcida Jovem. Dar um papo em tu, Marcos Braz, bagulho não está maneiro não. Maior bagunça lá, ingresso caro, como a gente vai para São Paulo agora? Tem que fazer a cobrança. Ele (Marcos Braz) não vai fazer nada, não vai tomar atitude. Os caras estão cagando lá. Sampaoli quer meter o pé. Vocês vão ficar segurando o cara? Leva a sério o bagulho. 26 milhões para você vir na Pandora. A gente vai para São Paulo. Nós 'é' povão. Aqui não é Raça, não é nada não. Aqui é Torcida Jovem, segundo pelotão. Tem que mandar Sampaoli meter o pé, Gabigol é outro. Todo mundo que não quer jogar, tem que botar para meter o pé - protestou o torcedor antes de ser agredido.

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