Mário Jorge, ex-Flamengo, enaltece a importância da psicologia no futebol
Treinador está trabalhando no futebol saudita
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Campeão da Libertadores Sub-20 pelo Flamengo, Mário Jorge treinou diversas categorias do futebol de base. Em sua carreira, uma das bandeiras que levanta é a importância do trabalho psicológico no esporte. Ao Lance!, o atual treinador da seleção sub-17 da Arábia Saudita abordou o tema, também mencionando o papel do técnico na formação.
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- A responsabilidade de ser a principal fonte de renda da família é grande. Claro que o fator psicológico é importante (para o treinador), já que você acaba sendo um mestre também, além de um treinador de futebol. O treinador acaba sendo um conselheiro. O fator psicológico é muito importante - iniciou Mário Jorge.
- É uma característica minha, das pessoas que trabalharam comigo ao longo desses anos, no Audax, no Vasco e no próprio Flamengo. A gente não pensa no jogador só dentro do campo. A gente pensa num atleta 360 graus. Na maioria das vezes os clubes não disponibilizam esse tipo de profissional para dar suporte, não foi o caso do Flamengo e do caso do Vasco. Acho que isso me ajuda bastante dentro do campo, ajuda a ter uma relação mais próxima. Cuidar do atleta em outros aspectos, não só nas questões técnicas, táticas e físicas, mas cuidar do ser humano. Elas são humanos para mim. É um ponto positivo que vejo ao longo do desses anos de trabalho, essa preocupação com com o lado humano dos atletas. Isso é fundamental para que a gente consiga melhorar o relacionamento fora do campo e, por consequência, dentro dele - completou.
Recado aos jovens que sonham em ser jogadores
Como a maioria dos jovens brasileiros, Mário também sonhou em ser jogador de futebol. Assim, ele relatou as dificuldades que o meio impõe, mas afirmou que é necessário acreditar que o sonho pode se realizar. O treinador aproveitou para mandar um recado aos mais jovens.
- O futebol não é fácil, né? Então, acho que é acreditar que é possível realizar o sonho. Não é continuar sonhando, é acreditar que é possível realizar o sonho. Quem está falando aqui é um cara que tentou ser jogador de futebol. Tentei jogar até o sub-20, quando estourou a idade profissional - disse, citando a sua própria experiência.
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- A dificuldade que o futebol impõe na vida dos atletas faz com que eles se tornem mais fortes cada vez mais cedo. Então, acho que o jogador precisa continuar acreditando que é possível realizar o sonho dele, mas que ele tem que trabalhar muito, precisa ser muito resiliente, ter muita paciência, porque nem sempre vai ser da forma como ele quer que seja. Vai ser da forma como vai ter a possibilidade naquele momento. O futebol é muito cruel, mas a gente precisa continuar acreditando que é possível realizar esse sonho. A gente deixa a família para trás e eu, por um acaso, estou deixando minha família no Brasil. Não consegui trazer de primeira agora, não consegui trazer todo mundo. Para mim tá sendo muito complexo, mas eu tenho o objetivo de vida, eu tenho um objetivo para minha família e que eu venho atrás disso - complementou.
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