Desligado do Minas Tênis Clube por declarações consideradas homofóbicas, Maurício Souza foi pauta no programa 'Conversa com Bial', da Globo. Em participação na atração da emissora com o jogador de vôlei Douglas Souza, a cantora Pabllo Vittar comentou a demissão do central do clube mineiro e disse que ''opinião homofóbica' é crime". Via Instagram, Maurício rebateu as aspas da artista.
- Em 2021, não temos mais tempo para essas falas. É muito errado pensar que isso é só um comentário, que isso é um achismo, que isso é "minha opinião". Opinião homofóbica é crime, então lide com as consequências - disse Pabllo Vittar.
Demitido do Minas Tênis Clube após grande pressão de patrocinadores, o jogador de vôlei chegou a ir para as redes sociais e pediu desculpas por 'defender aquilo que acredita'. Na publicação em resposta a Pabllo Vittar, Maurício publicou um texto comentando a repercussão do caso e afirmando: ''não sou criminoso''.
- Não sou criminoso. Respeito as pessoas e exijo ser respeitado também. Sou um pai de família e seguirei defendendo as nossas crianças e o que acredito sempre - escreveu o jogador (veja o texto na íntegra abaixo).
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Em outubro, Maurício Souza trocou farpas com o ponteiro Douglas Souza por conta de uma cena de beijo entre dois homens inserida em uma revista em quadrinhos do Super-Homem. O central escreveu: "Ah, é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar".
Douglas Souza, assumidamente homossexual e personagem ativo nas redes sociais, criticou o ex-colega de Seleção Brasileira de forma indireta. Sem citar nomes, ele comentou que era "engraçado que não 'virei heterossexual' vendo os super-heróis homens beijando mulheres… Se uma imagem como essa te preocupa, sinto muito, mas eu tenho uma novidade para a sua heterossexualidade frágil".
Veja o texto na íntegra
Há um mês, fiz uma publicação aqui nas minhas redes sociais e até hoje sou atacado de todas as formas por conta disso.
Na condição de pai de família, emiti uma opinião sobre o tipo de conteúdo que não julgo adequado para as nossas crianças. Isso não faz de mim um criminoso em nenhuma hipótese.
Sou um trabalhador! Sei de onde eu vim e de tudo que construí com muita luta. Mesmo tendo me retratado publicamente, a patrulha da internet segue ameaçando a mim, a minha família, clubes, patrocinadores, instituições.
A censura digital me tirou do vôlei, desconsiderando tudo que fiz pelo Brasil nas quadras.
Quero agradecer a todos pelas mensagens de apoio e carinho nesses dias que não têm.
Não sou criminoso. Respeito as pessoas e exijo ser respeitado também. Sou um pai de família e seguirei defendendo as nossas crianças e o que acredito sempre.