Mauro Cezar opina sobre Andrey no Palmeiras: ‘Não tem que ser barriga de aluguel do Chelsea’
Comentarista analisou a negociação entre o Alviverde e os Blues
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Nesta semana, o Palmeiras desistiu da contratação do meio-campista Andrey por conta de divergências com o Chelsea. Nesta sexta-feira, durante o programa "Fim de Papo", do site UOL, o jornalista Mauro Cezar Pereira comentou sobre a postura do Alviverde na negociação e elogiou a postura do clube brasileiro por não aceitar as condições impostas pelo clube inglês.
- Essa posição do Palmeiras é muito importante e digna de aplausos, o Palmeiras não tem que ser barriga de aluguel de clube nenhum, não precisa disso, ser barriga de aluguel do Chelsea - admirou o comentarista.
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Mauro comparou a situação com o empréstimo feito também pelo Chelsea do atacante Kennedy ao Flamengo, em 2021. Quando o clube inglês solicitou, o jogador retornou de imediato à Inglaterra em meio à temporada do futebol brasileiro.
- O Chelsea teria o poder de levar o jogador quando bem entendesse. Para ficar com o Andrey só valeria a pena se o Palmeiras ficasse com o atleta até o final do ano de qualquer forma, mesmo pagando algum valor, o que seria até justo - completou.
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FIM DAS NEGOCIAÇÕES
Segundo apurou a reportagem do LANCE!, a negociação estava encaminhada, mas os Blues mudaram as condições para o empréstimo e o clube desistiu. O combinado era que o jogador viria emprestado até dezembro, cabendo ao Palmeiras, que pagaria uma parte minoritária do salário, a decisão de liberá-lo ou não para o Mundial sub-20.
Haveria ainda uma cláusula contratual que daria ao Chelsea o direito de solicitar o retorno do atleta em agosto, mediante uma indenização a ser paga ao Palmeiras, que foi acordada por 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 8 milhões).
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De acordo com as fontes consultadas pelo LANCE!, de última hora e sem qualquer explicação, o Chelsea informou que só poderia emprestar o jogador até julho e que, para contratá-lo, o Palmeiras seria obrigado a liberá-lo por um mês para a disputa do Mundial sub-20.
Além disso, o time inglês pediu que o Verdão pagasse uma quantia pelo empréstimo de apenas quatro meses, sendo que o atleta ficaria ausente em um desses meses. Nessas condições, o clube entendeu que não faria sentido seguir adiante com a operação.
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