Mayke, do Palmeiras, divulga conversa com sócia de Willian Bigode e cobra valor investido em golpe
Lateral, assim como Scarpa, foi mais uma vítima de investimento sem sucesso em criptomoedas
O lateral do Palmeiras, Mayke seguiu o exemplo do ex-companheiro Gustavo Scarpa e também entrou na justiça contra empresas que o recomendaram investimento em criptomoeadas. Ao todo, o jogador do alviverde pede R$ 7,8 milhões em processo.
O atleta entrou com uma ação na justiça em conjunto com o atual meia do Nottingham Forest contra a empresa Xland, que sumiu com R$ 6,3 milhões de Scarpa. Outra empresa que também está sendo processada é a WLJC, que tem o atacante Willian Bigode como sócio.
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Os advogados de Mayke indicam no processo que a relação próxima pessoal do cliente com o companheiro, o induziu a confiar no negócio. Nos documentos constam que diante da "relação construída entre as partes, o sr. Willian convenceu e captou para sua empresa de Gestão e Consultoria Financeira o Autor (Mayke) como cliente"
O investimento realizado na empresa Xland foi de indicação da WLJC. O lateral do Palmeiras mostrou provas onde consta uma conversa em um grupo de Whats app, onde a consultora Camila Moreira de Biasi Fava, sócia de Willian, indica a ação como algo benéfico para o jogador. Ela disse que testou o investimento por seis meses antes de indicar a Bigode e reforçou que "não ofereceria se não fosse bom".
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O investimento total do jogador foi de R$ 4.583.789,31. Deste valor, a WLJC prometia o resgate de R$ 3.250.443,30 após 18 meses, ou seja o montante chegaria a quase dobrar. No entanto, após o tempo estipulado, Mayke descobriu que não conseguia sacar nenhuma das quantias estipuladas pela consultoria financeira.
O jogador pede no processo o pagamento de R$ 7,8 milhões, que são referentes ao investimento e a promessa do retorno. O Boletim de Ocorrência registrado por Mayke junto de Scarpa foi feito em 3 de novembro, no dia seguinte da goleada do Palmeiras sobre o Fortaleza por 4 a 0 pelo Campeonato Brasileiro do ano passado.