Medina detona COB após entidade não permitir que surfista leve esposa para Tóquio: ‘Me sinto injustiçado’
Apesar de familiares estarem vetados por causa da pandemia, o surfista afirma que Yasmin foi credenciada porque desempenha a função que antes era de seu padrasto
Gabriel Medina mais uma vez mostrou sua insatisfação com o Comitê Olímpico Brasileiro, que não permitiu com que o surfista levasse a esposa Yasmin Brunet como função de estafe, para a Olímpiada de Tóquio, que começa em junho. Só poderão viajar com os atletas quem estiver em função de treinador - e é isso que ele tenta alegar.
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Familiares não poderão estar presente por causa da pandemia da Covid-19. Apesar disso, o surfista afirma que Yasmin foi credenciada porque realmente o ajuda em sua preparação e desempenha a função que antes era de seu padrasto, Charles, que deixou de ser supostamente por problemas familiares envolvendo a mãe dele e Yasmin.
- Estou me sentindo injustiçado porque nominei meu estafe, que é direito do atleta, segundo o que o COB falou. Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe e não como minha esposa. Ela é meu estafe oficial desde o inicio do ano e, por acaso, minha esposa. Inclusive ela tem funções técnicas que já foram especificadas ao COB. Eu a nominei e não estou sendo respeitado. Enquanto isso, todos os outros surfistas estão levando quem eles nomearam. Tatiana (Weston-Webb) levará o marido e o Ítalo (Fereira), um amigo. Eles estão certos. Escolheram pessoas que estão ali no dia a dia, ajudando e trabalhando. É meu melhor ano, lidero o ranking mundial e nunca tive tantos bons resultados seguidos. De seis campeonatos, fiz cinco finais. Não quero tirar vantagem nenhuma como já disseram por aí. Não acho que o COB me deu uma justificativa plausível - afirmou, em entrevista ao 'O Globo'.
Sobre a viagem, Gabriel afirmou que o COB credenciou apenas uma pessoa, que era sua segunda opção caso ele pudesse levar duas pessoas, e destacou que outros surfistas levarão pessoas de seu convívio pessoal porque elas também trabalham como estafe.
- Foi dito que eu poderia escolher duas pessoas mas, por causa da pandemia, reduziram para uma. Há mais ou menos um ano, enviei os nomes, porém esses nomes mudaram, não trabalho com as mesmas pessoas. Pedi para colocar a Yasmin. O Andy King, que foi meu treinador na perna australiana do tour, tornou-se uma opção e enviamos toda a documentação dos dois. Mas, ele não é do meu estafe fixo. Me falaram que a Yasmin não poderia ir porque precisaria ter cargo de “coach” ou “técnico”. A Yasmin sempre foi minha primeira opção depois que parei de trabalhar com o Charles (padrasto). Pensei no Andy se fossem duas vagas - concluiu.