A conquista da Copa do Mundo com a seleção argentina rendeu a Lionel Messi uma subida de degrau entre os grandes ídolos do país. Como futebolista, muitos torcedores colocam o gênio ao lado de Diego Maradona, considerado "Deus" por parte dos hermanos. No entanto, a idolatria por Messi chegou a um patamar inusitado: de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Giacobbe, o camisa 10 poderia vencer uma eventual eleição presidencial contra os grandes nomes políticos da Argentina.
Das 2500 pessoas entrevistadas, mais de 43% afirmaram que votariam em Messi para o cargo de executivo. Outros 17,5% escolheram a opção "talvez", enquanto 37,8% optaram pelo "não". Menos de 1% dos entrevistados preferiram não cravaram uma das três respostas.
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Dentro de campo, o gênio é sete vezes vencedor da Bola de Ouro, campeão da Copa América, da Finalíssima e, agora, da Copa do Mundo com a camisa albiceleste. Além disso, Messi é o maior artilheiro da seleção, com 97 gols - dois deles marcados na grande decisão do Mundial, contra a França.
Com a apresentação do camisa 10 e mais nove candidatos, Messi lideraria hipotética eleição presidencial contra grandes figuras políticas do país. Na pesquisa, 36,7% dos entrevistados votariam no gênio em uma eventual disputa com nomes como Alberto Fernández (1,3%), atual presidente da Argentina, Maurício Macri (6,9%) e Cristina Kirchner (11,3%), executivos anteriores.
Messi não é o único a ser taxado de "gênio" pelos argentinos. De acordo com a pesquisa, Lionel Scaloni, treinador da equipe albiceleste na Copa do Mundo, foi classificado dessa forma pela grande maioria dos entrevistados.
Porém, o clima não é dos melhores quando se fala da política nacional da Argentina. Quase 90% dos entrevistados afirmaram que o país não ficará mais unido politicamente após a conquista da Copa do Mundo. Exposta na pesquisa de Messi, a rejeição da população do país com relação ao governo de Alberto Fernández é alta. Em maio deste ano, a Universidad de San Andrés publicou pesquisa na qual mostrava que 81% dos argentinos não aprovavam o governo, até aquele momento, do atual presidente.