O Ministério Público de Milão, na Itália, enviou ao Ministério da Justiça um pedido de extradição e um mandato de prisão internacional para Robinho, que foi condenado recentemente em terceira instância, por participação em um estupro coletivo, em 2013, quando defendia o Milan. As informações são do 'La Repubblica'.
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Apesar do pedido enviado, Robinho pode evitar a prisão se não deixar o Brasil por conta própria, já que a Constituição de 1988 prevê que brasileiros natos, caso do jogador, não podem ser extraditados por ordem da Justiça Brasileira.
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Robinho foi condenado em terceira e última instância há nove anos de prisão, junto com o amigo Ricardo Falco, pela Corte de Cassação de Roma, que no ordenamento jurídico italiano é equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil.
No julgamento realizado em janeiro, os advogados de Robinho tentaram usar o argumento de desqualificação da vítima. O mesmo foi rechaçado pela Corte. Robinho acompanhou tudo do Brasil enquanto a vítima acompanhou tudo do Tribunal.