Ministro fala sobre ida de comunidade LGBTQIA+ ao Qatar e faz alerta

No país, a prática homossexual é considerada infração à lei e as penas variam entre prisão e até morte, em algumas regiões

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Em uma entrevista concedida ao jornal alemão "Bild" nesta quarta-feira, o ministro da Energia do Qatar, Saad Sherida Al-Kaabi, afirmou que membros da comunidade LGBTQIA+ podem ir à Copa do Mundo no Qatar. No entanto, ele ressaltou que o Ocidente não pode "ditar" aos qataris no que eles devem acreditar. 

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- Se eles quiserem visitar o Qatar, não temos nenhum problema com isso. Se você quer me mudar para que eu diga que acredito em LGBTQIA+, que minha família deveria ser LGBTQIA+, que aceito LGBTQIA+ em meu país, que mudo minhas leis e as leis islâmicas para satisfazer o Ocidente, então isso não é aceitável - afirmou o ministro.

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A homossexualidade é considerada um crime no Qatar. Algumas pessoas, de diferentes lugares, presentes no país têm feito protestos em defesa da causa LGBTQIA+. O jogador Harry Kane, da Inglaterra, pretendia utilizar durante o torneio a braçadeira de capitão com a bandeira da comunidade, mas foi barrado pela Fifa.

Na última segunda-feira, o influencer Toguro precisou tirar sua pulseira de arco-íris para entrar no Estádio 974 e assistir a partida entre Brasil e Suíça, pela segunda rodada do Grupo G da Fase de Grupos da Copa do Mundo. 

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