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Morre Milton Gonçalves, lenda da TV brasileira e torcedor apaixonado do Flamengo

Ator consagrado em novelas e minisséries chegou a concorrer à vice-presidência do Rubro-Negro e participou de filme sobre Pelé

Milton Gonçalves
imagem cameraMilton Gonçalves morreu nesta segunda-feira, aos 88 anos (FOTO: Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 30/05/2022
16:24
Atualizado em 30/05/2022
17:19

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Morreu nesta segunda-feira (30), aos 88 anos, o ator e diretor Milton Gonçalves. Ele estava com a saúde fragilizada desde 2020, quando sofreu um AVC e precisou ficar internado por três meses, respirando com auxílio de aparelhos. Segundo informaram familiares ao portal G1, o óbito ocorreu por volta de 12h30. 

Com carreira marcante na teledramaturgia, cinema e teatro, o mineiro nascido em 9 de dezembro de 1933 na pequena cidade de Monte Santo era flamenguista apaixonado. Em 2012, chegou a concorrer ao cargo de vice-presidente do clube em chapa encabeçada por Ronaldo Gomlevsky. Três anos antes, gravou vídeo para a TV recitando poema do jornalista Artur da Távola em que exaltava o amor pelo Rubro-Negro. O clube prestou condolências à família e homenageou o artista em suas redes sociais. 

No cinema, Milton Gonçalves atuou no filme "Pelé - O nascimento de uma lenda", dos americanos Jeff Zimbalist e Michael Zimbalist interpretando Waldemar de Brito, ex-jogador que ficou famoso por ter descoberto Pelé em Bauru e levado o Rei para jogar no Santos. 

TRAJETÓRIA 

Considerado um dos maiores atores da história da televisão brasileira, Milton Gonçalves ficou muito conhecido por papéis em novelas que marcaram época, como o Zelão das Asas em "O bem-amado" (1973), o médico Percival em "Pecado capital" (1975) e o Pai José em "Sinhá Moça" (1986). Ele também participou de inúmeras produções consagradas como "Roque Santeiro" (1985) e "Agosto" (1993). 

Ele teve papel de destaque em minisséries e filmes. Em 2006, foi indicado ao Emmy Internacional por sua atuação na segunda versão de "Sinhá Moça". No cinema, fez parte do elenco de "Macunaíma", um dos marcos do Cinema Novo, movimento importante da sétima arte no país entre os anos 1960 e 70. 

Muito engajado na luta contra o racismo, Milton foi um batalhador pelo reconhecimento do trabalho de atores negros. Em 1994, tentou enveredar pela política concorrendo ao governo do Rio de Janeiro pelo PMDB.

Seu último trabalho em novelas foi em "O Tempo Não Para" (2018), com o papel de Eliseu, um catador de materiais recicláveis. Em 2019, fez parte da minissérie "Se eu Fechar os Olhos Agora". No Carnaval deste ano, a Acadêmicos do Santa Cruz, da Série Ouro do Rio, homenageou o ator com o enredo de seu desfile: "Axé Milton Gonçalves! No Catupé da Santa Cruz".

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