Morte de Maradona: autópsia especifica causa do falecimento de craque
Investigações sobre óbito do astro argentino devem continuar até meados de julho

- Matéria
- Mais Notícias
A morte de Diego Armando Maradona, ídolo do futebol argentino, segue gerando investigações quase cinco anos depois. O julgamento que investiga as causas e pode apontar responsáveis pela situação tomou mais rédeas de drama na quinta-feira (27).
Relacionadas
A sexta audiência contou com a participação de Carlos Mauricio Cassinelli, médico aposentado e comissário de polícia que participou do processo de autópsia do corpo do atleta. Segundo o perito, Maradona teve seu falecimento detalhado como um "edema pulmonar agudo com insuficiência cardíaca e cardiomiopatia dilatada", segundo a imprensa presente no local.
Cassinelli afirmou que o ideal para a questão de saúde do astro era ser tratado em um hospital e não na casa onde veio a óbito, em propriedade rural em San Andrés, ao norte de Buenos Aires. O especialista também explicou que Diego havia acumulado quatro litros e meio de água no corpo, e que dois terços desta quantidade estavam presentes no abdômen; além disso, também citou a ida a óbito como uma "agonia de 12 horas", e revelou que o ex-jogador tinha um coração com mais do dobro do peso normal.
- Eu diria que não foi (evento repentino, agudo e inesperado). Ele foi retendo água ao longo dos dias. Se tornou algo previsível - afirmou.
➡️ Ex-segurança de Maradona é preso por mentir em julgamento sobre a morte
Federico Corasaniti, outro médico que participou da autópsia, também testemunhou na audiência e falou sobre a agonia de "El Pibe", em aspa semelhante à do companheiro de profissão.
- O período agonizante é o período em que, uma vez iniciada a morte, ela é inevitável. Pode ser curto ou longo, dependendo da patologia. Períodos ultracurtos não permitem que coágulos se formem dentro das cavidades; não há tempo suficiente - detalhou.
O julgamento da morte de Maradona deve acontecer até meados de julho, com quase 200 testemunhas convocadas. O Terceiro Juizado Penal de San Isidro, localizado em Buenos Aires, tem lidado com a constante negativa dos réus, mas pode decretar penas de 25 anos a quem for declarado culpado.

Tudo sobre
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias