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Na voz dos guerreiros: embalados por grito viking, Fluminense vai em busca de classificação na Libertadores

Criador da saudação nórdica explica como surgiu o grito "Flu!", que se virou rotina nos estádios após vitórias do clube

Torcida Fluminense - Nilton Santos
O tricolor carioca tem chances de dar mais um passo rumo à fase de grupos da Libertadores - Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC

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Com boas chances de dar mais um passo rumo a fase de grupos da Libertadores, o Fluminense enfrenta o Millonários da Colômbia hoje à noite, em São Januário. O time venceu a primeira partida fora de casa por 2 a 1, e hoje pode carimbar de vez a classificação. Em caso de triunfo, é muito provável que os jogadores em campo irão ouvir o grito que tem virado rotina nas celebrações dos tricolores após as vitórias: o “Flu!”.

Um dos componentes que levam o futebol a ser um esporte apaixonante é a sua imprevisibilidade, uma hora você está no topo, outra não está com nada. Assim também foi a trajetória do grito viking “Flu!” e do seu criador, o tricolor Wanderson, mais conhecido na torcida por Barba, que depois disso tudo, se tornou o Barba FLU. Em entrevista ao LANCE!, ele contou sobre a virada de chave do grito criado por ele e do bom momento atravessado pelo clube carioca.

Barba Flu
O Barba é figura presente nos jogo do Fluminense - Foto: Acervo pessoal

Tricolor fanático desde pequeno por influência do Pai, Barba viu de dentro do estádio as maiores conquistas do Fluminense. Apaixonado pelo clima dos estádios, ele teve a ideia de desenvolver um novo grito de apoio ao clube de coração.  A ideia do grito surgiu na Euro de 2017 com a torcida da Islândia, e Wanderson decidiu trocar o grito "UH" por "FLU".

- Os Vikings são Guerreiros e o Fluminense é o “Time de Guerreiros”, tem tudo a ver, por isso que eu achei perfeito - explicou o torcedor.

Flu!
Barba durante a explicação como seria a saudação viking - Foto: Reprodução/YouTube

Contudo, o grito grená demorou um pouco para ser aceito pela torcida num todo, isso porque, após um vídeo publicado pelo torcedor, muitos memes e brincadeiras foram feitas em cima da explicação do Barba:

- Dei a ideia em 2019 antes das quartas de final da Copa Sul-Americana contra o Corinthians no Maracanã, porque a torcida estava comprando poucos ingressos. A minha torcida gostou da ideia de cara, tanto que impulsionamos os ingressos do jogo, mas como fomos eliminados teve gente que achou que deu azar, teve gente que não gostou, o pior foi a zoação da torcida adversária. Tiveram momentos bem ruins, de excesso, foi barra, estava sendo usado para fazerem chacota do meu time, um dos meus grandes amores - desabafou o tricolor.

Fluminense x Chapecoense
Aos poucos a torcida foi curtindo a ideia do torcedor - Foto: Lucas Merçom / Fluminense F.C.

Em 2020 o jogo virou, não só para o Fluminense que voltava a disputar a Libertadores da América depois de 7 anos, mas para o Barba, que durante a pandemia da Covid-19 viu o seu clube de coração postar nas redes sociais o grito viking. Surgindo assim, um outro personagem nesta história, o influencer Casimiro Miguel, que gostou da novidade do rival e passou a usar “Flu!” nas suas lives.

- O Casimiro gostou da ideia e sempre nos seus vídeos, falava aleatoriamente : “FLU! E aí vira bagunça”. Ajudou muito também - apontou Barba.

No segundo semestre do ano passado, o grito viking “Flu!” virou uma febre no Rio, e foi um dos componentes na classificação do Fluminense para a Libertadores de 2022.

Fluminense x Chapecoense
Jogadores do time fizeram a saudação junto dos torcedores na reta final do último Brasileirão - Lucas Merçon/Fluminense FC

Neste meio tempo, Wanderson já construiu momentos incríveis com o grito sendo reproduzido pela torcida, e ressaltou episódios que o emocionam só de lembrar:

- O primeiro no FlaXFlu, eu fui pego de surpresa, e o mosaico feito pelo clube ainda era FLU. O jogo contra o Inter, que foi o primeiro com muitos torcedores, ficou perfeito. E no último jogo do ano passado, contra a Chape, Maracanã lotado e todos fizeram o FLU, quase chorei de novo - relata o tricolor.

Flu em 2022

Vivendo um bom início de temporada, e saindo vitorioso de todos os clássicos disputados, o time do tricolor tem sido saudado com frequência pelo gesto nórdico. Com certo otimismo Barba expõe suas expectativas com clube para este ano de 2020:

- Nosso elenco melhorou muito, trouxemos bons jogadores e com histórico e espírito vitoriosos, o que junto com a espinha dorsal dos anos anteriores, junto com os moleques de Xerém está deixando o time encorpado e nos fazendo acreditar mais ainda. Nas vitórias é sempre um motivo de fazer o nosso grito de Guerreiros, pra mim particularmente é sensacional - explicou Barba.

Nesta terça-feira, de olho em mais passo rumo à “Glória Eterna", as equipes decidem quem avança para a terceira rodada da competição, em São Januário, às 21h30.

*Estagiário, sob supervisão de Ricardo Guimarães.

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