Namorado que queimou maratonista olímpica viva também morre por queimaduras de gasolina
Maratonista ugandesa foi queimada viva
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Dickson Ndiema, acusado de matar sua companheira Rebecca Cheptegei, maratonista olímpica ugandesa que esteve nos Jogos de Paris, também morreu em decorrência de queimaduras. As informações do portal BBC afirmam que o hospital Eldoret, no Quênia, o mesmo onde Rebecca foi internada, confirmou a morte do homem quatro dias após a de sua vítima.
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Rebecca morreu na última quinta-feira (5), vítima de violência doméstica. O namorado ateou fogo em seu corpo após ataca-lá com gasolina. Segundo o pai de Rebecca, houve um desentendimento entre ela e Ndiema por conta de um terreno. A atleta foi internada com 80% do corpo queimado e acabou não resistindo.
Rebecca vivia com sua irmã e duas filhas em Endebess, no Quênia. O ex-companheiro invadiu a propriedade da atleta no dia 1º de setembro, um domingo, quando ela estava na igreja com as filhas voltando para casa. A corredora, de 33 anos, ficou internada por quatro dias após o crime e faleceu por falência múltipla dos órgãos.
No Quênia, o atletismo é comumente associado a casos de feminicídio. Em abril de 2022, a atleta queniana Damaris foi encontrada morta em Iten. Em outubro de 2021, a atleta Agnes Tirop, de 25 anos, medalhista de bronze nos 10 mil metros nos Mundiais de 2017 e 2019, morreu depois de ter sido esfaqueada em sua casa, na mesma cidade onde Damaris morava. Nas duas situações, os companheiros estão sendo acusados por homicídio.
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