O zagueiro da Chapecoense Victor Ramos ganhou os holofotes após ser confirmado como um dos investigados em operação contra a manipulação de resultados dos jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022. No entanto, a fama do jogador se sobressai da polêmica em campo. Com um currículo vasto, o atleta já viveu romance com ex-Panicat e é filho do ex-prefeito do município de Rodelas, na Bahia.
Famoso nas noitadas, o defensor do clube alviverde chegou a carregar o apelido de "Rei da Balada". Durante os anos de 2011 e 2012, ele namorou a antiga assistente de palco do programa "Pânico" Nicole Bahls. Na época, ele atuava no Vasco da Gama e tinha o nome constantemente em matérias de site de fofoca.
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O romance com a modelo terminou após uma possível traição por parte do jogador. Ainda no meio midiático, Victor ainda chegou a namorar a influenciadora digital Kamyla Simioni.
Filho de político
Victor Ramos é filho do ex-prefeito de Rodelas (BA), Emanuel Rodrigues Ferreira. O zagueiro chegou inclusive a participar da campanha de reeleição do pai para a prefeitura em 2012. Na época, o defensor estava atuando no Vitória e em entrevista à "ESPN" comentou como foi a experiência.
- Dei uma ajuda para o meu pai na campanha, pedi até folga. Nunca tinha passado por uma eleição no interior. O pessoal é bravo, na política lá o bicho pega (risos)! Graças a Deus, deu tudo certo para ele, e eu pude dar minha parcela de contribuição. Sempre faço um jogo beneficente lá para ajudar a população, tenho muito carinho por Rodelas - disse o jogador.
Manipulação de jogos
O zagueiro da Chapecoense é um dos atletas investigados no esquema de manipulação de resultados de jogos do Campeonato Brasileiro de 2022. Em declaração recente, o empresário de Victor Ramos, Lucas Reis, garantiu que desconhece qualquer envolvimento do cliente no esquema.
- O atleta não tem qualquer envolvimento em esquema fraudulento ou procedimentos ilícitos. A investigação vai revelar toda a verdade e demonstrar que o jogador não tem envolvimento em nenhum tipo de crime - declarou o advogado em entrevista ao site "Ge".
Segundo o MP-GO, há suspeitas de que o grupo criminoso tenha atuado em pelo menos cinco jogos do Brasileirão de 2022, além de cinco partidas de Campeonatos Estaduais deste ano. A investigação descobriu que os criminosos tentavam cooptar jogadores de futebol com ofertas entre R$50 mil e R$100 mil para que interferissem em eventos dos jogos. A interferência estaria beneficiando os apostadores em detrimento das casas de apostas, que estariam sendo lesadas pelas manipulações.
- Há indícios de que as condutas previamente solicitadas aos jogadores buscavam possibilitar que os investigados conseguissem grandes lucros em apostas realizadas em sites de casas esportivas, utilizando, ainda, contas cadastradas em nome de terceiros para aumentar os rendimentos. As práticas delitivas podem se enquadrar nos crimes previstos na Lei nº 12.850/13, artigos 41-C e 41-D, do Estatuto do Torcedor, e artigo 1º da Lei n. 9.613/1998 - disse o Ministério Público de Goiás, em trecho de comunicado publicado no site oficial.